Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Principais tipos Climáticos do Planeta

Esse movimento, subida e descida do ar em função da temperatura (as correntes de convecção), acaba por provocar a movimentação geral da atmosfera. Numa visão em perfil, podemos observar a formação de três células de circulação para cada hemisfério (norte e sul).


As Correntes Marinhas


As grandes massas de água que se deslocam pelo oceano com condições próprias de temperatura, salinidade e pressão possuem grande influência no clima, além de favorecerem a atividade pesqueira em áreas de encontro de correntes quentes com correntes frias, nas quais há ressurgência de plâncton. As correntes marinhas podem ser quentes ou frias. As quentes mantêm a umidade e as altas temperatura. nas áreas costeiras das baixas latitudes. Quando se dirigem para áreas de altas latitudes, amenizam os rigores climáticos no inverno. Já as correntes frias, ao contrário, aumentam o rigor climático no inverno pelos litorais onde passam além de estarem associadas aos litorais secos nas proximidades dos trópicos de Câncer e Capricórnio.

PRINCIPAIS TIPOS CLIMÁTICOS DO PLANETA

POLARES – Ocorrem em latitudes extremas, próximo aos círculos polares Ártico e Antártico, grande variação da duração do dia e da noite. Baixas temperaturas o ano todo, máxima de 10°C no verão.

TEMPERADOS – Apresentam as quatro estações bem definidas. Há diferenças entre os locais próximos e os que estão longe do mar.

MEDITERRÂNEOS – Verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. Chuvas de outono e no inverno.

TROPICAIS – Quentes o ano inteiro; duas estações: verão chuvoso e inverno seco. Apresentam variações em função da altitude, da maritimidade e da continentalidade.

EQUATORIAIS – Temperaturas elevadas e chuvas abundantes o ano todo, com pequena amplitude térmica anual.

SUBTROPICAIS – Das médias latitudes onde começam a se delinear as quatro estações. Chuvas bem distribuídas, verões quentes e invernos frios, com significativa amplitude térmica anual.

ÁRIDOS – Extrema falta de umidade, elevadas amplitudes térmicas diária e sazonal. Chuvas inferiores a 250mm. anuais.

SEMI-ÁRIDOS – São climas de transição. Chuvas escassas e irregulares. Encontrados tanto nas regiões tropicais quanto nas zonas temperadas (onde apresentam invernos frios).

Na Região Norte há poucos postos meteorológicos para fazer estudos mais detalhados do clima. Por isso, o conhecimento das condições climáticas da área é insuficiente. Levando em conta muito mais a ipedloucura1do que a umidade, verifica-se que o clima apresenta uma certa homogeneidade.

A Região Norte é cortada pela linha do equador e apresenta baixas altitudes. Por isso, a temperatura é bastante elevada, com médias mensais que variam de 25 °C a 27 °C durante o ano. Assim, pode-se afirmar que não há inverno, com as características que essa estação tem no Sul do País.

O forte calor, a vegetação florestal densa e a grande quantidade de rios caudalosos provocam grande evaporação de água, que se acumula no ar atmosférico. No decorrer do dia, a temperatura vai-se elevando, e a evaporação intensifica-se, formando nuvens carregadas de umidade. O vapor de água contido nessas nuvens eleva-se em conseqüência do aquecimento e, ao atingir maiores altitudes, resfria-se e precipita-se. Esse tipo de precipitação é denominado chuva de convecção, e sua ocorrência é comum nos fins de tarde.

Outro fator que contribui para a quantidade de chuvas na Região são os ventos alísios que vêm dos hemisférios norte e sul e dirigem-se para essa área carregados de umidade. Como resultado, o Norte é a Região mais chuvosa do Brasil. As áreas onde chove mais são o litoral do Pará e a parte ocidental da Região (pluviosidade superior a 3 000 milímetros por ano). As áreas menos chuvosas localizam-se num corredor que vai do noroeste de Roraima até o sudeste do Pará, com um total anual que oscila entre l 500 e l 750 milímetros. O período de dezembro a maio é o mais chuvoso; as menores quantidades de chuva ocorrem de junho a setembro.



Fonte: SENE, J. e MOREIRA, J. Carlos. geografia: espaço geográfico e globalização. Scipione. p. 469 a 471. 

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