Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

domingo, 31 de julho de 2011

Fenômenos Meteorológicos: Furacões e Tufões


Aproveitando a última postagem acerca dos tufões que atingiram o sudeste asiático, gostaria de comentar sobre este tipo de fenômeno meteorológico.

E, para quem não sabe, tufão e furacão são nomes diferentes aplicados para o mesmo fenômeno (ciclones tropicais).

Estes são chamados de ciclones tropicais, primeiro devido a sua natureza ciclônica, ou seja, ligados às áreas de baixa pressão e, segundo, porque se ocorrem nas regiões tropicais, assim como por se originarem de massas de ar tropicais marítimas.

Os furacões ou tufões se referem às mais fortes tempestades ciclônicas que ocorrem na natureza, com ventos muito fortes (velocidades superiores a 119 Km/hora), podendo apresentar um formato superior a 1.000 metros de diâmetro.

O uso de diferentes terminologias (furacão e tufão) se dá em função da região, onde estes se formam e ocorrem.

De acordo com a subdivisão da Organização Meteorológica Mundial (OMM), os tufões ocorrem na parte ocidental do oceano Índico, no Pacífico Norte e no Mar da China (costa chinesa, o Japão, as Filipinas, a ilha de Taiwan, a ilha norte americana de Guam, as Filipinas, a Coréia, o Vietnã e a parte da Indonésia).

Os furacões, por sua vez, ocorrem no Atlântico Norte (EUA) e no mar do Caribe, assim como no Oceano Pacífico (Hawaí, costa oeste dos EUA e do México).

Daí, os termos tufão e furacão são, na verdade, sinônimos. Podemos dizer que todo furacão ou tufão é um ciclone tropical, mas - devido às diferenças na velocidade dos ventos e da força das tempestades - nem todo ciclone tropical é um furacão.

Há outros exemplos de fenômenos meteorológicos de baixa intensidade incluídos nos ciclones tropicais, como depressão ou tempestade tropical, cuja variação da velocidade dos ventos pode chegar a 117 Km/h.

Velocidades dos ventos superiores a esta faixa já se encaixam na categoria de furacão.

Por isso, tenho uma preocupação em não colocar os três termos como sinônimos. Eu posso dizer, sim, a respeito de furacão e tufão.

Os furacões (ou tufões) possuem o mesmo princípio de formação, isto é, são gerados sob condições de águas oceânicas quentes, em temperaturas acima 27ºC (regiões tropicais).

Por serem formados sobre grandes massas de água morna (mares costeiros e/ou oceanos), as primeiras áreas a serem afetadas durante o deslocamento destes são as ilhas e as regiões costeiras.

Apresentam um formato circular, com diâmetro variando de 450 a 650 km. Em sua área central localiza-se o chamado "olho do furacão", livre de nuvens e relativamente tranquilo, com ventos muito leves.


O maior problema reside no turbilhão que o cerca, pois os ventos são mais fortes, podendo variar de 119 Km/h até uma intensidade superior a 249 Km/h.

Em razão de sua estrutura de funcionamento, além dos ventos fortes, ocorrem chuvas torrenciais, assim como - na superfície oceânica- ondas tempestuosas e altas.
Como a sua fonte de energia são as águas quentes do mar ou do oceano, os furacões quando atingem os continentes perdem sua força, transformando-se numa tempestade tropical. Mas, o seu poder destrutivo pode ainda provocar grandes prejuízos materiais e vítimas fatais. Em geral, as chuvas torrenciais provocam inundações, enchentes.
Como mencionei, a velocidade dos ventos dos furacões são superiores a 119 Km/h, podendo ultrapassar os 249 Km/h e, sendo assim, o poder de destruição deles vai variar de acordo com a velocidade dos ventos.

Não podemos esquecer, também, que os prejuízos em termos de desmoronamento de edificações (casas, pontes, viadutos etc) também podem estar relacionados ao tipo de material empregado nas construções (material de baixa qualidade).
 



Texto para Refletir: Desenvolvimento Sustentável

Navegando na Internet encontrei o texto abaixo (Meu Mundo Sustentável) e achei interessante compartilhar neste espaço, sobretudo, para os alunos do Colégio Prof. José de Souza Marques, que estão tratando o tema (Desenvolvimento Sustentável) sob a forma de Atividades Dirigidas.
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Lélio Costa e Silva*
 
Eram 169 pulgas, 38 carrapatos e 75 piolhos. Todos moravam num cão de rua. Naquele “planeta”, os carrapatos preferiam o interior das orelhas, os dedos, a cernelha e as axilas. No dorso, lombo e abdômen viviam as pulgas. Os piolhos no restante. O cão era uma coceira só. Sugavam o sangue inoculando-lhe uma saliva irritante. Dia e noite, domingos e feriados.
Um dia alguém percebeu que o alimento estava caindo de qualidade – um sangue ralo e cada vez mais cor-de-rosa. Seria necessária uma assembléia de todos os moradores.
Na semana seguinte teve início a I Conferência Planetária do Meio Ambiente. O fórum escolhido foi o dorso do animal. Compareceram 292 pulgas, 94 carrapatos e 101 piolhos. Após a aprovação do regimento da Conferência, uma pulga fez uso da palavra:
- Senhoras e senhores, tenho notado uma drástica diminuição dos nossos recursos naturais. O planeta está anêmico!
- As culpadas são vocês mesmos suas pulgas imediatistas… atacou uma fêmea de carrapato entumescida de sangue.
- Que nada, nós até sabemos reciclar…
- Não entendi, interpelou um piolho.
- Nossas larvas, futuras pulgas, são alimentadas com nossos próprios dejetos… isto é ou não é reciclagem?
- Acho que tudo é uma questão política, completou outro carrapato.
E a reunião prosseguiu acalorada.
De repente o “planeta” começou a balançar…
- Efeito estufa? Aumento da temperatura global? Queimadas? Terremotos? Ou efeito do buraco na camada de ozônio?
Na verdade era o cão que se coçava desesperadamente num solitário jequitibá… Ouvindo toda a discussão a árvore tentou ajudar:
- Gente! Vocês já ouviram falar em “desenvolvimento sustentável”?
Todos silenciaram para escutar.
- Antigamente essa praça era uma floresta. Inúmeras árvores de variadas espécies. Produzíamos flores, frutos, abrigos, sombra e madeira. As folhas mortas e os restos dos animais se decompunham rapidamente com a ação do calor e da umidade frequente.
Assim todos os nutrientes eram devolvidos à terra-mãe, alimentando-nos e possibilitando o nascimento de novas plantas. Tudo aqui era biodiversidade. Existiam orquídeas, bromélias, cipós e toda a vida animal. As copas amenizavam a queda da chuva que suavemente deslizava entre os galhos. Não havia erosão. De vez em quando cortavam algumas árvores.
Nem precisavam reflorestar. Nós mesmas fazíamos o replantio com a ajuda dos morcegos, frugívoros, cutias, gralhas, borboletas, beija-flores e até do vento. Assim a floresta se AUTO- SUSTENTAVA.
Mas um dia começaram a nos desmatar além da conta… logo fiquei sozinha. hoje virei mictório de cães e de gente. As minhas folhas são impiedosamente varridas. Não têm mais o direito de apodrecer ao pé da árvore-mãe…
- Mas afinal o que é desenvolvimento sustentável? – perguntou um piolho aflito.
- É cada um sugar sem exageros o alimento e dar tempo ao “planeta” de se recuperar…
- Vamos ter que produzir economizando, lembrou um carrapato demonstrando preocupação
- afinal todos nós podemos jejuar mais de um mês…
E a plenária efervesceu. Foram criados manifestos e leis ambientais. Publicaram a “Carta dos Ectoparasitos”. Elegeram-se delegados. Todos se comprometeram…
Ao final dos debates já haviam 3.090 pulgas, 2.348 carrapatos, 2.251 piolhos… No dia seguinte, o cão morreu.
* Médico Veterinário
 


Experiência: Efeito Estufa

Esta semana comentei com os alunos do 1º ano do Ensino Médio sobre o conteúdo do 2º bimestre e das atividades propostas. Como o conteúdo é clima, uma das atividades versará sobre o Aquecimento Global. A princípio, eu pensei em apresentação dos trabalhos em maquetes, através das os alunos poderiam trabalhar os efeitos deste na superfície terrestre e na sociedade, do tipo, antes e depois.

Os meus atuais alunos do 9º ano do ensino Fundamental já realizaram atividades deste tipo, inclusive, com registro neste. Na verdade, eles e os meus alunos da antiga escola do município de Duque de Caxias (vejam as imagens, aqui).

Pesquisando na Internet, encontrei o vídeo abaixo no YouTube e gostaria de compartilhar com todos no Blog. A experiência tem a ver com a temática (Aquecimento Global) e é uma boa sugestão para explicar o Efeito Estufa.

Em geral, nós professores utilizamos - como modelo - para a explicação, o carro fechado e exposto ao Sol. A imaginação do aluno precisa "funcionar" para ele entender, mas com a experiência fica bem mais fácil de compreender.Vale a pena conferir!
 
 

China, Paquistão e Índia sob os efeitos de desastres naturais

Distribuição de mantimentos às vítimas da cidade de Leh, Índia
(Fonte: Blog Olhar sobre o Mundo - O Estadão)

Dando continuidade ao assunto da última postagem, gostaria de ressaltar outros pontos da Terra que foram manchetes de jornais em virtude das chuvas torrenciais que vem caindo incessantemente e, sobretudo, no último final de semana.
Algumas cidades em situação bem mais grave daquelas registradas nos países da Europa Central. Assim não poderia deixar mencionar, entre outros, os casos extremos como o ocorrido no Paquistão, na Índia e na China, países do continente asiático. 
De acordo com o que foi noticiado no Último Segundo, perto 2 mil pessoas já morreram, neste ano, vítimas das enchentes que afetaram o centro e sul da China. No final de semana passada, a região noroeste da China foi castigada pelas intensas chuvas, as quais continuaram nos dias subsequentes.
A situação se agravou em decorrência dos deslizamentos de terra que ocorreram no distrito de Zhouqu, na província de Gansu. O número de mortos já ultrapassou 1.100 pessoas e, segundo as autoridades locais, mais de 600 continuam desaparecidas.

Além das perdas humanas, os prejuízos materiais e econômicos são incomensuráveis. Mais de mil residências foram destruídas e outras três mil se encontram submersas, assim como terras produtivas foram inundadas.

As autoridades estão encontrando problemas para acomodar os desabrigados. De acordo com o que foi publicado, o condado de Zhougu recebeu mais de quatro mil barracas para os desabrigados, mas devido o terreno montanhoso há certa dificuldade à montagem das mesmas.

Os riscos de epidemias são eminentes e, por isso, as autoridades da área de Saúde lutam por medidas preventivas, pois na falta de água potável, o consumo de água imprópria e de comida estragada pode agravar mais, ainda, o quadro configurado. Várias pessoas já apresentam um quadro de diarréia

A grande quantidade de lama e de água dificulta os trabalhos de busca dos sobreviventes feito por bombeiros, soldados e médicos, os quais e outros somam mais de 4,5 mil profissionais trabalhando no resgate e na ajuda às vítimas. Estes também contam com o auxílio de cães farejadores.

A situação no noroeste da China é realmente desoladora... A tragédia na região piorou na madrugada desta 5ª feira (12/08), pois voltou a chover forte na província de Gansu e, como isso, inundações e novos deslizamentos ocorreram, com registro de três pessoas desaparecidas.

Do mesmo modo, pode-se falar das chuvas que castigaram o Paquistão e a Índia. Enchentes, deslizamentos de terras e áreas produtivas inundadas também marcaram estes países, que além de prejuízos econômicos e perdas materiais, aumentam as estatísticas quanto ao número de vítimas fatais.
As enchentes no Paquistão foram consideradas as piores dos últimos 80 anos. E os números assustam...

Cerca de 15 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas e pelas enchentes em várias províncias do país, contabilizando aproximadamente 650 mil casas destruídas e, pelo menos, 550 mil hectares de terras produtivas foram inundadas. Também, estima-se que cerca de 10 mil vacas morreram em consequência das inundações.

O número de vítimas fatais no país chega a mais de 1600 mortos.

Em função dos prejuízos nas terras agrícolas, a escassez de alimentos já começou a ser sentida nas áreas afetadas. Problemas de saúde, como diarréias e infecções na pele, também, estão ocorrendo entre muitos dos desabrigados.

A Índia, também castigada pelas chuvas (06 de agosto), sofreu inundações e deslizamentos de terra, principalmente, na cidade turística de Leh, no estado da Caxemira indiana, que ficou coberta de lama. Outras cidades ao entorno de Leh também foram afetadas.

A destruição foi muito grande na cidade. Dezenas de casas, prédios públicos e a principal estação rodoviária foram inundados e devastados pelos deslizamentos de terra.

O número de mortos já chegou a 183. A maioria das vítimas é de origem indiana, mas há também nepaleses e tibetanos, além de cinco turistas europeus. Cerca de 200 pessoas continuam desaparecidas e mais de mil turistas se encontram isolados.

Leh, situada a uma altitude de 3.505 metros, é uma cidade turística, rica em monastérios budistas.
O mau tempo, incomum, que vários países do hemisfério Norte vem apresentando, neste verão de 2010, tem colocado em evidência um aumento gradativo dos índices pluviométricos e na força destrutiva das enchentes, ao longo dos anos. Serão meros eventos atmosféricos ou efeitos do aquecimento global?


Mapa de Localização - Imagem capturada na Internet (Fonte: Google)

Local de deslizamento em Zhouqu, no nordeste da China (Fonte: Último Segundo)

Inundação na região desértica do Himalaia na Caxemira indiana, Leh, Índia
(Foto: Indian Army/Reuters - Fonte: Blog Olhar sobre o Mundo - O Estadão)

 
Área inundada de Khyber Pakhtunkhwa, Paquistão
(Foto: Staff Sgt. Horace Murray/Reuters - Fonte: Blog Olhar sobre o Mundo - O Estadão)

Elementos e Fatores Climáticos



Antes de falar sobre os fatores climáticos é bom esclarecer uma dúvida constante para muitos estudantes: a diferença entre tempo e clima.
Na verdade, muitos cometem este equívoco, até mesmo os profissionais da seção telejornaística do quadro Previsão do Tempo já cometeram.

Tempo é o estado momentâneo da atmosfera, ou seja, ele é passageiro, sujeito a mudanças a qualquer instante.
Exemplo: O tempo estava bom na parte da manhã, mas - no início da tarde - começou a chover.

Já o clima se refere ao comportamento da atmosfera ao longo do ano.
Ao ser definido o clima de uma região, as condições atmosféricas foram observadas em um período, segundo os especialistas, de cerca de 30 anos. 
Exemplo: No Sertão Nordestino, o clima é quente e seco, enquanto que na região Amazônica é quente e úmido (clima equatorial).

Como afirma AYOADE (1991), “o clima apresenta uma generalização, enquanto o tempo lida com eventos específicos”.
Antes mesmo de falar sobre os fatores é bom descrever, primeiramente, os elementos atmosféricos (ou climáticos) que sofrem a influência e se modificam em função da ocorrência dos primeiros.

Elementos atmosféricos ou climáticos (ou fenômenos atmosféricos): São os elementos que interferem e caracterizam as condições do tempo. São eles: temperatura, umidade do ar, chuva, vento, pressão atmosférica etc.
Fatores climáticos: Influenciam e modificam a dinâmica dos elementos atmosféricos, que vão caracterizar o clima de uma determinada região. Os fatores climáticos são: latitude, altitude, continentalidade, maritimidade, massas de ar, correntes marítimas, disposição do relevo etc.



Elementos Atmosféricos (ou Climáticos):

. Temperatura Atmosférica: Define-se como o grau de calor existente no ar atmosférico. Este é proveniente da radiação solar, ou seja, a fonte responsável pelo calor, pela temperatura na Terra é o Sol.
 
Contudo, uma parte ao atingir a superfície terrestre é absorvida pelas terras emersas (continentes e ilhas) e os oceanos, enquanto a outra é refletida e retorna à atmosfera.
Observem o esquema abaixo:

. Umidade do Ar: Refere-se à quantidade de vapor de água existente no ar. A atmosfera tem uma grande capacidade de conter água, porém esta é limitada.
Quando o seu limite de saturação é atingido, equivale dizer que a umidade relativa do ar é de 100%. Neste ponto de saturação de água é que ocorrem as chuvas ou outros tipos de precipitações, como as sólidas (neve e granizo).

A umidade do ar é registrada até mesmo em áreas desérticas, no entanto, esta se mostra bem baixa sob as condições climáticas dos desertos ou semi-áridas. Não existe ar totalmente seco, o que ocorre é baixa umidade do ar.

. Precipitações Atmosféricas: As precipitações ocorrem quando há queda de água, seja no estado líquido ou sólidos, sobre a superfície terrestre. Sendo assim, as precipitações podem ocorrer sob a forma de chuvas (precipitação pluvial), neves (precipitação nival) e granizos.

Não resta dúvida que a chuva é a mais comum de todas e a mais abundante na superfície terrestre. Ela resulta da conjunção de dois fatores, isto é, a umidade elevada do ar (ponto máximo de saturação) e a queda da temperatura da atmosfera, capaz de formar nuvens e, logo depois, ocorrer a precipitação pluvial.

As precipitações pluviais podem ser de três tipos, a saber:

. Chuva Convectiva ou de Convecção (ou de verão): ocorre quando o ar quente se ascende verticalmente, resfriando-se em contato com as camadas mais frias da atmosfera e se precipita sob a forma de chuva.

. Chuva Orográfica ou de Relevo: ocorre quando a disposição de um relevo forma um obstáculo à passagem do ar. Com isso ocorre a ascensão e o resfriamento do ar, que se condensa, forma nuvens e precipita-se sob a forma de chuva em um flanco do relevo.
. Chuva Frontal: ocorre quando há o encontro de uma massa de ar frio com uma massa de ar quente. Este encontro forma a frente fria, pois o ar quente, por ser mais leve, ascende e ao se resfriar nas camadas mais altas da atmosfera, condensa-se e se precipita em forma de chuva.

As precipitações sólidas são:

. Neve: Ocorre em condições de temperaturas baixas, como nas regiões de clima frio e temperado. A temperatura fria impede a fusão dos cristais (água congelada) formados pelo vapor de água na atmosfera e estes se precipitam sob a forma de neve (cristais de gelo).

. Granizo: Conhecido popularmente como “chuva de pedras”, este tipo de precipitação ocorre, em geral, durante os temporais, que se encontram associados às nuvens do tipo “cumulonimbus”.

As nuvens “cumulonimbus” se desenvolvem verticalmente, podendo atingir alturas de até 1.600 m. Intensas correntes ascendentes e descendentes ocorrem em seu interior.

As gotas de chuva no interior dessas nuvens, ao ascenderem sob o efeito das correntes verticais, se congelam ao atingirem as regiões mais elevadas.

. Pressão Atmosférica: corresponde ao peso do ar, pois a atmosfera exerce uma pressão sobre a superfície terrestre e sobre tudo que existe nela.

A pressão atmosférica varia de acordo com a altitude e a temperatura.

No caso da altitude, quanto menor a altitude, maior será a pressão atmosférica (o peso do ar) e, nas áreas de altitudes mais elevadas, o inverso ocorre, pois o ar é mais rarefeito (ar pouco denso, com baixa concentração de oxigênio), ou seja, a pressão atmosférica é menor.

Quanto à temperatura, a variação da pressão atmosférica ocorre da seguinte maneira: em áreas quentes há dilatação do ar, isto é, ele se expande e, com isso, pesa menos (pressão atmosférica menor). Em áreas mais frias, o ar se contrai, ficando mais pesado e exercendo maior pressão.

As zonas Polares são áreas de alta pressão atmosférica, enquanto a zona Tropical (ou Intertropical) é de baixa pressão.

A pressão atmosférica é o principal responsável pela formação dos ventos (ar em movimento), pois estes são gerados e se deslocam das áreas de alta pressão (onde existe mais ar e é mais frio/áreas anticiclonais) para as áreas de baixas pressões atmosféricas (menos ar e mais quente/ áreas ciclonais).

. Ventos: trata-se do ar em movimento. E a sua movimentação depende das diferenças de temperaturas entre as zonas climáticas, nas quais se formam as áreas de alta e baixa pressão, responsáveis pela circulação geral do ar, como foi citado no elemento anterior.


. Fatores Climáticos:
. Latitude: corresponde à distância medida (em graus) de um ponto qualquer da Terra em relação à linha do equador (0ᵒ).

Em função de sua forma esférica (geóide) e do seu eixo inclinado, nem a luz solar e nem o calor são distribuídos de forma homogênea na superfície terrestre.

Como sabemos, a região da linha do equador é a mais iluminada e a mais quente do planeta e, em função disso, conforme nos afastamos desta, indo em direção às zonas polares, a temperatura diminui. Ou seja, a temperatura diminui na medida em que nos afastamos das áreas de baixa latitude indo para as de altas latitudes.

A inclinação do eixo da Terra é a responsável direta pelas diferentes estações do ano, pois faz com que os raios de Sol atinjam o planeta de forma desigual em cada uma delas, alterando significativamente o clima.

A relação entre a latitude X radiação solar vai definir as cinco Zonas Térmicas ou Domínios Climáticos da Terra. Cada qual com características climáticas distintas que vão influenciar diretamente na vegetação, no solo, na hidrografia e, inclusive, em termos de ocupação humana (densidade demográfica).
Altitude: refere-se à distância vertical medida entre um ponto qualquer da Terra em relação ao nível do mar.
Quanto maior a altitude, menor será a temperatura. A temperatura diminui em média 1ᵒC a cada 200 metros de altitude.
Além da radiação solar, nas áreas de baixa altitude, a atmosfera mais densa retém e conserva o calor por mais tempo. Enquanto que, nas áreas de altitude elevada, o ar é mais rarefeito e, por isso, apresenta menor capacidade de conservar o calor do Sol.

. Massas de Ar
São porções, extensas e espessas, da atmosfera que apresentam as mesmas ou parte das características peculiares das regiões onde foram formadas, seja em termos de temperatura, umidade e pressão.
Devido à ocorrência de áreas de alta e baixa pressão atmosférica, elas se encontram em constante movimento e, em consequência disso, são as grandes responsáveis pela mudança de tempo, aonde chegam, assim como sobre as condições climáticas.

Como vimos, anteriormente, o ar está sempre em movimento em consequência das diferenças de pressão atmosférica. Vimos também que o vento é, na verdade, o ar em movimento, ou seja, o deslocamento do ar de um ponto para outro.

E este deslocamento ocorre sempre de uma zona de alta pressão (fria/área anticiclonal) para uma zona de baixa pressão (quente/área ciclonal).

Sendo assim, as zonas de alta pressão atmosférica são dispersoras de ventos, enquanto as de baixa pressão são receptoras de ventos.

De acordo com as regiões, aonde foram formadas, as massas de ar podem ser três tipos principais, a saber:

.Massas Polares (P):

. Local de origem (onde são formadas): Regiões Polares (Ártica e Antártica);

. Subtipos: Polar marítima (pm) e Polar continental (pc);

. Características Principais: Ao chegarem, elas causam queda de temperatura.

Polar marítima (fria, úmida e instável);

Polar continental (fria, seca e estável).
. Massas Tropicais (T):

. Local de origem (onde são formadas): Regiões próxima aos trópicos de Câncer e de Capricórnio);

. Subtipos: Tropical marítima (tm) e Tropical continental (tc);

. Características Principais: Tropical marítima (quente e úmida);

Tropical continental (quente e seca).
. Massas Equatoriais (E):

. Local de origem: região da linha do equador;

. Subtipos: Equatorial marítima (em) e Equatorial continental (ec);

. Características Principais: Equatorial marítima (quente e úmida);

Equatorial continental (quente e úmida).
Ao encontro de duas massas de ar de temperaturas distintas dá-se o nome de frente.

Quando a massa de ar frio substitui a massa de ar quente, forma-se a frente fria. Por conseguinte, quando a massa de ar quente substitui a massa de ar frio, dá-se a frente quente.


. Maritimidade e Continentalidade
A existência de grandes quantidades de água ou a sua proximidade também pode influenciar na temperatura.
Ao contrário das terras emersas (continentes e ilhas) que se aquecem e se resfriam rapidamente, no mar – tanto o aquecimento quanto o resfriamento - ocorre mais lentamente. Sendo assim, as regiões litorâneas apresentam temperaturas mais amenas e com pequenas variações.
Os ventos advindos do mar e do oceano carregam umidade, o que transforma o litoral em uma região úmida e chuvosa. É a influência da maritimidade.
Diferentemente ocorre com as regiões localizadas mais no interior do continente. O solo e as rochas se aquecem e ser resfriam rapidamente. A amplitude térmica aumenta (diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima registrada entre o dia e a noite) e a umidade do ar é baixa, pois esta vai se perdendo conforme os ventos se adentram no continente.
É a influência da continentalidade. Sob estas condições, os invernos são mais rigorosos e secos.

. Correntes Marítimas
São massas de água que circulam pelos mares e oceanos, isto é, são verdadeiros rios com direções e constâncias bem definidas. Possuem suas próprias condições de temperatura e pressão, exercendo forte influência no clima nas regiões por onde passam próximas.
Por transportarem umidade e temperatura (de acordo com o local de sua formação), elas interferem também na vida marinha, bem como exercem influência direta no equilíbrio dos oceanos e mares. Daí, também, a sua importância.
De acordo com as áreas de sua formação, as correntes marítimas podem ser classificadas em:
- Correntes quentes: são aquelas formadas nas zonas equatoriais, como as correntes do Golfo do México, das Guianas, do Brasil e a Sul Equatorial;
- correntes frias: formadas nas regiões polares, tais como as correntes do Labrador, de Humbolt, das Malvinas, de Bengala e a Circumpolar Antártica.

. Relevo
A disposição do relevo também pode influenciar diretamente na condições climáticas, uma vez que ela mexe com a circulação das massas de ar, facilitando ou dificultando a sua dinâmica, assim como interfere na temperatura e umidade do ar.
O relevo serve como obstáculo à circulação das massas de ar.

Guia Animado de Terremoto

Eu comentei e prometi aos alunos, mas acabei esquecendo de postar o Guia Animado de Terremoto da BBC Brasil.

Neste é possível compreender como ocorrem os terremotos, bem como distinguir os tipos de movimentos das placas tectônicas (convergentes e divergentes) e suas consequências na superfície da Terra.
Como é mostrado no Guia Animadao, os movimentos convergentes (de encontro) das placas tectônicas são de três tipos: colisão; subducção e deslizamento lateral.
No caso do terremoto ocorrido no Haiti, no dia 12 de janeiro, o contato das placas tectônicas (do Caribe e a Norte-Americana) se faz por deslizamento lateral. Já o sismo sucedido no Chile, no último dia 27 de fevereiro, o movimento convergente das placas Nazca e a Sul-Americana é por subducção.
Para assistir o referido Guia Animado de Terremoto, clique AQUI!

Vale ressaltar, aqui, que vários abalos sísmicos estão ocorrendo no continente americano, diariamente, tanto na faixa costeira do Pacífico Sul (no Chile, principalmente) quanto na do Caribe.
De uma maneira geral, estes tremores (réplicas) que sucedem os grandes sismos cessam depois de um certo tempo, fazendo com que as cidades destruidas parcial ou totalmente possam se reestrutura e dar condições mínimas para que a população local retome as suas atividades e vida social. Mas, em razão de sua localização geográfica, os abalos sísmicos não cessarão, podendo ocorrer novamente a qualquer momento futuro.
Daí, um site que já indiquei neste meu espaço (Categoria: Dicas de Sites) e considero super interessante para acompanhar estes fenômenos e outros (internos e externos) é o do Painel Global. Acesse-o AQUI!


Perigo nas águas oceânicas:Iceberg se desprende e fica a deriva


Se já não bastassem os recentes efeitos da dinâmica interna da Terra, com os últimos tremores de terra no Haiti, no Chile e em outras regiões, desde o mês passado, um verdadeiro perigo "gelado" flutua nas águas oceânicas, ameaçando - inclusive - o clima da Terra. Do que se trata?
Trata-se de um enorme bloco de gelo, ou seja, de um iceberg, com 2.550 Km², com espessura média de 400 metros, 78 Km de comprimento e cerca de 40 Km de largura. Seu peso é estimado em mais de 1 bilhão de toneladas.
O referido iceberg se desprendeu da geleira Mertz, que possui 160 Km de comprimento, na Antártida oriental, no dia 12 ou 13 de fevereiro, depois de ter sido abalroado por outro iceberg gigante, conhecido como B9B, que se encontra a deriva desde 1987.
Sua expectativa de vida, assim como qualquer outro bloco de gelo, pode ser de décadas, dependendo do seu deslocamento.
Sistema de Posicionamento Global (GPS) e outros instrumentos de medição foram instalados na geleira Metz, a fim de obter informações relevantes sobre o processo completo de desprendimento de icebergs.
Quais são os riscos?
Muitos, sobretudo, em termos de alterações nas temperaturas das correntes marítimas do planeta e no clima. O desprendimento constante de icebergs poderá, inclusive, influenciar na subida do nível do mar.
Outro agravante, enfatizado pelos cientistas, diz respeito aos riscos eminentes à rica biodiversidade da região, na qual se inclui uma importante colônia de pinguins imperadores na zona de Dumont d'Urville, onde se localiza a estação científica francesa, bem como outros animais selvagens.
Pesquisadores australianos afirmam que o iceberg pode bloquear uma área que produz um quarto de toda a água densa e gelada do mar. E, de acordo com os mesmos, uma desaceleração na produção desta água densa e gelada pode provocar invernos mais rigorosos no Atlântico Norte.
Segundo Neal Young, glaciologista do Centro de Pesquisa de Ecossistemas e Clima Antártico, na Tasmânia, qualquer interrupção na produção destas águas profundas, super frias, na região pode afetar as correntes oceânicas e, consequentemente, os padrões de clima ao longo de anos.
Nota-se, no entanto, que os efeitos destes só se manifestam em décadas, não sendo logo de imediato.
O iceberg se encontra flutuando em uma área conhecida como polinia, isto é, área que produz água densa, gelada e rica em sal, que segue para o fundo do mar e dirige as correntes oceânicas como um canal.
Se icebergs como este, em questão, sofrem deslocamento para o leste e encalham, ou flutuam para o norte até às regiões de climas mais quentes, as correntes oceânicas não sofrem nenhum impacto, mas - contudo - se estes permanecem nesta área, encalhados, podem bloquear a produção de água densa e recobrir a polinia.
É sabido que tanto os ciclos naturais como as mudanças climáticas de derivações antrópicas (pelo homem) contribuem direta e/ou indiretamente para o colapso das geleiras na Antártida.
As geleiras sofrem, constantemente, os efeitos das marés e das correntes oceânicas, que batem em suas bordas, enquanto verões mais longos e temperaturas mais elevadas também provocam o desprendimento dos icebergs.
Como muitos sabem, os icebergs são formados de água doce, solidificada, proveniente de porções continentais. Estes representam perigo eminente à navegação, uma vez que a porção visível do iceberg, ou seja, a que fica emersa representa apenas de 10 a 20% de sua massa total, ficando a maior parte de sua massa submersa.


Os icebergs de coloração mais escura são mais antigos do que aqueles de cor mais clara.
Uma outra curiosidade diz respeito à forma dos icebergs e local de origem. Os icebergs formados no Círculo Polar Ártico possuem, normalmente, uma forma irregular e um tamanho menor em comparação aqueles de origem no Pólo Sul, na região antártica, os quais - em geral - possuem a forma tabular.
Vejam o Álbum de Fotos com as imagens do desprendimento do iceberg, AQUI!

Fontes:
. AmbienteBrasil
. Notícias UOL



Temperaturas Negativas e até Neve no Rio de Janeiro


O título parece até "pegadinha", algo difícil de se imaginar , mas não é.
Como vimos anteriormente, os principais fatores que determinam o clima são a latitude e a altitude.

Em função da relação latitude versus radiação solar, a Terra se encontra dividida em cinco Zonas Térmicas ou Domínios Climáticos, a saber: Zona Polar Ártica; Zona Temperada do Norte; Zona Tropical (ou Intertropical); Zona Temperada do Sul e Zona Polar Antártica.
Cada uma delas apresenta características ambientais e demográficas distintas (vide matéria postada em 06/10/2008).

Contrariamente ao trecho da música "País Tropical" (Jorge Ben Jor), onde afirma que "Moro num país tropical, abençoado por Deus...", o território brasileiro não está localizado em apenas uma, mas sim, em duas zonas térmicas.

Não resta dúvida que a maior parte do território brasileiro se encontra na Zona Tropical (ou Intertropical), tal como a música referencia. E, em função disso, sabemos e sentimos na pele suas características climáticas principais, isto é, temperaturas e umidade elevadas.

Contudo, a porção Sul do país faz parte da Zona Temperada do Sul. Daí, a ocorrência de geadas e quedas de neve no inverno em algumas localidades da região Sul brasileira.
O Rio de Janeiro, portanto, está localizado na zona Tropical, ou seja, na zona mais quente e úmida do planeta. Mas, e a neve?

A neve...

Bom, além da latitude, temos a altitude, que também é um fator determinante do clima.
A altitude corresponde à altura de um ponto qualquer da superfície terrestre em relação ao nível do mar. A cada 200 metros de altitude, a temperatura diminui cerca de um grau Celsius.

Como o Rio de Janeiro é um estado montanhoso, tendo áreas de baixadas, além do clima tropical, predomina também o clima de altitude (regiões serranas), onde as temperaturas são mais baixas.

E é neste ponto que quero chegar!

Muitos alunos que já tiveram a oportunidade de conhecer os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e outros da região serrana já confirmaram que repararam na existência de chaminés em muitas residências, bem como observaram a mudança de temperaturas (em comparação com o município do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense) e a ocorrência de algumas araucárias (araucária angustifólia, o Pinheiro do Paraná).
Pois bem, sob a influência da altitude, o Rio de Janeiro já registrou temperaturas baixas de até dez graus negativos, assim como uma precipitação nival (neve) que chegou a 1 metro de altura, em 1985. Onde?
No Pico das Agulhas Negras, ponto culminante de nosso estado, com cerca de 2.792 metros de altitude.
O Pico das Agulhas Negras faz parte da Serra da Mantiqueira, na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, e integra o Parque Nacional do Itatiaia (o mais antigo do país, datado de 1937).
A precipitação de neve que ocorreu em junho de 1985 foi considerada atípica e atraiu bastante turistas. Vejam algumas fotos publicadas na Internet, acessando aqui, o Skyscraper City. Vejam algumas, abaixo, do mesmo link.

Espaço, lugar e paisagem!

Nesse trabalho temos o objetivo de informar e esclarecer os significados dessas palavras dentro da geografia. Trazemos de forma simples e resumida uma explicação sobre um assunto que deveria ser de conhecimento de todos, por esse motivo, buscamos por materiais que pudessem nos auxiliar e fizemos esse trabalho tanto para adquirirmos mais conhecimento quanto para que possamos passá-lo adiante.

Espaço geográfico:
Um conjunto de lugares e relações.
O espaço geográfico é um espaço acessível aos homens e por ele utilizado para sua existência.

Lugar:

O lugar é um dos principais conceitos da geografia, que está ligado a espaços familiares. Mesmo mudando o lugar em que vivemos, nossa identidade continua a mesma, porém temos que nos adaptar a este novo lugar. O nosso lugar não é uma realidade sozinha ou isolada. Ele faz parte de um conjunto de lugares que podem ser divididos em diversas redes de relações como a política, a sociedade e a economia.

Um espaço diferenciado:

O espaço diferenciado tem um passado histórico. Esse espaço abrange toda superfície terrestre, porém ainda existem lugares de dificíl acesso ao homem. Com o crecimento da tecnologia, o homem passou a transformar ainda mais a natureza e a usar dos seus recursos provocando impactos anbientais mais intencificados.

Paisagem, o espaço que você pode perceber:

A paisagem é tudo que vemos formando assim um conjunto de elementos, divididos em elementos naturais e humanos ou culturais, podendo ser vista de forma ampla ou reduzida, dependendo do lugar ou situação que estivermos.

Paisagem natural: é aquela onde predominam os elementos naturais, com pouca ou nenhuma intervenção humana. (vista de forma reduzida)

"Paisagem é o conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre o homem e a natureza"
( Milton Santos)

Tempo:

O tempo é fundamental para o estudo e análise das paisagens que encontramos hoje no espaço geográfico.
Tempo cíclico: quando um fenômeno se repete em intervalos relativamente curtos.
Tempo histórico: apesar de não existir um consenso, convencionou-se dividir o tempo histórico em século, períodos e idades.
Tempo geológico: usado para contar a história da formação da Terra e dos continentes que, devido à sua duração muito longa é dividida em eras e períodos.


A localização dos lugares no espaço geográfico:

A localização é feita pelas coordenadas geográficas que são latitude, longitude e altitude. Sendo trabalhada como algo abstrato ou concreto. Concreto seria um local onde podemos nos mover, levando em conta as direções e a altitude. Usamos também a rosa-dos-ventos para nos orientarmos pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
Coordenadas geográficas:

Coordenas geográficas ou terrestres são estabelecidas por linhas imaginárias: paralelos e meridianos.
Alguns paralelos: Trópico de Câncer e Círculo Polar Ártico, no hemisfério norte e Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, no hemisfério sul.

Sistemas e redes:
A relação entre os diferentes lugares do espaço geográfico é realizada por sistemas. Dos quais são urbanos, rurais, econômicos, políticos, ecológicos, climáticos e muitos outros. Redes é uma denominação dada pela constante troca de produtos e informações de um lugar para outro.



Referências bibliográficas:

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. Geografia: geografia geral e do Brasil, KLN Artes gráficas.São Paulo:Ática, 2005.

Página da web: <http://saber.sapo.ao/wiki/Coordenada_geografica>
Acesso em: 05 de dezembro de 2009.

Página da web: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Coordenadas_geogr%C3%A1FICAS>
Acesso em: 28 de novembro de 2009.

Página da web: <http://www.multirio.rj.gov.br/cime/ME09_004.html>
Acesso em: 28 de novembro de 2009.

Síntese do Capítulo II - Linguagens e representações cartográficas

Os Desafios da Cartografia:
Transportar o planeta Terra para o pedaço de papel

      - Como representar especialmente a Terra?
         Dimensões e formatos + animação

      - Geodésia - Trata do levantamento e da representação do formato da Terra.

      - Modelos de representação da superfície terrestre - Esfera, Elipse, Elipsóide de Revolução e Geóide.

      - Elipsóide de Revolução - Utilizado para cálculos matemáticos. Como a Terra é de fato ligeiramente achatada nos pólos e alargada no Equador, a figura geométrica usada na geodésia que mais se aproxima do formato da Terra é o élipsóide de revolução.


      - Geóide - Estamos acostumados a imaginar o nosso planeta bonitinho, redondinho feito uma bola  de bilhar, né? Não é bem asssim. A Agência Espacial Européia (ESA) divulgou um novo geóide (um modelo físico criado para mostrar o formato da Terra) que não deixa dúvida: ele parece uma baratona esquisita girando no espaço.



      A superfície do geóide é mais irregular do que o elipsóide de revolução usado habitualmente para aproximar a forma do planeta, mas consideravelmente mais suave do que a própria superfície terrestre. Enquanto que esta última varia entre os + 8,850m (Monte Everest) e -11,000m (Fossa das Marianas), o Geóide varia de cerca de + ou - 100m além da superfície do eclisóide de referência.

     - Fossa das Marianas - A Fossa das Marianas é o local mais profundo dos oceanos, atingindo 11034 metros de preofundidade. Localiza-se no Oceano Pacífico.

      - Everest - Ponto mais alto da Terra.



     - Escalas - Definimos escala de um desenho como sendo a razão entre o comprimento do projeto e o comprimento real correspondente, sempre medidos na mesma unidade.


                                                               clique na figura e amplie

     Usamos escala quando queremos representar um esboço gráfico de objetos, da planta de uma casa ou de uma cidade, mapa, maquetes.
     Se num mapa a escala indicada é de 1:1000, isso quer dizer que cada medida no desenho do mapa é 1000 vezes menor que a realidade, sendo assim: cada 1 cm medido no mapa representará no real -> 1000cm = 10m.

     - Sistema de Coordenadas Geográficas - Correspondem a um conjunto de linhas imaginárias, denominadas de meridianos e paralelos, que se representa sobre a suprefície terrestre e servem para determinar pontos ou determinadas áreas.


     - Paralelos - São círculos menores completos, obtidos pela intersecção do globo terráqueo com planos paralelos ao equador.
     - Os paralelos são sempre paralelos entre si. Ainda que sejam linhas circulares, sua separação é constante.
     - Os paralelos vão sempre em direção leste-oeste.
     - Todos os paralelos ,com exceção do equador, são círculos menores. O equador é um círculo máximo completo.
     - O número de paralelos que se pode traçar sobre o globo é infinito. Por conseguinte, qualquer ponto no globo, com exceção do pólo norte e do pólo sul, está situado sobre um paralelo.


     - Meridianos - são semicírculos máximos (180 graus), cujos extremos coincidem com os pólos norte e sul da Terra.
     - Todos os meridianos tem direção norte-sul;
     - O número de meridianos que se pode traçar sobre o globo é infinito. Assim pois, existe um meridiano para qualquer ponto do globo. Para sua representação em mapas os meridianos se selicionam separados por distâncias iguais adequadas.

      - Latitude e Longitude - são basicamente ângulos; Depende de uma referência: linha do equador para a latitude e Meridiano de Greenwich para longitude.

     - Latitude - é o ângulo  formado entre o equador terrestre e um ponto considerado. Todos os pontos do equador terrestre têm latitude geográfica igual a 0 grau. A latitude é medida de 0 grau a 90 graus para o norte ou para o sul da linha do equador.
     - Longitude - é o ângulo formado entre o meridiano que passa pelo lugar e o meridiano que passa pela cidade de Greenwich, Inglaterra.
     - As latitudes e longitudes são indicadas por graus de circunferências. Um grau corresponde a uma das 360 partes iguais em que a circunferência pode ser dividida. Um grau por sua vez dividi-se em 60 minutos (60') e cada minuto pode ser dividido em 60 segundos (60''). Assim um grau é igual a 59 minutos e 60 segundos.

     - Calculo das coordenadas geográficas - as medições de latitude e longitudes tanto podem servir para localizar área ou pontos na superfície terrestre.