Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Resumão de Ambiente: Terra e Vida - Cap. I, II e III

Resumão de Ambiente Tererra e Vida

Origem das Rochas e Minerais :

    • Há mais ou menos 4,5 bilhões de anos, poeiras e gases aglutinaram por força de gravidade por força de gravidade formando várias esferas, entre elas a Terra e os planetas do sistema solar;
    • Provavelmente devido à força da gravidade, os elementos mais densos; Níquel (Ni) e Ferro (Fe), se concentram no núcleo, enquanto o mais leves, Silício (Si), Alumínio (Al) e outros gases, permaneceram na su perfície. Na porção intermediária ficaram os materiais de densidade média de composição ferro-magnesiana (máficos);
    • Em relações à água dos oceanos, existem duas possibilidades externas quanto à temperatura de formação da Terra, as quais irão implicar na formação das águas dos oceanos.
A primeira possibilidade: é que se a Terra foi formada a altas temperaturas, as águas estarias presente na forma gasosa, envolvendo-a. Após o resfriamento e solidificação da crosta teria se formado os oceanos por consdensação. Desta forma, desde os primórdios o oceano teria um volume de água semelhante ao atual.

A segunda possibilidade: se a Terra foi formada como um corpo frio, a água estaria retida nos minerais hidratados. Graças ao aquecimento gradual e fusão parcial através do calor provindo da desintegração radioativa, a água teria vindo até a superfície englobada em líquidos vulcânicos e gases. Neste caso, estaria sendo acrescido continuadamente por adições a partir do interior da Terra.

Formato da Terra elipsóide.

Estrutura Física da Terra crosta , manto e núcleo.

    • Crosta → camada mais externa. Pode ser dividida em Siálica (Si,Al) e Simática (Si,Mg), separada pela descontinuidade de Conrad. É a primeira camada da massa total do planeta, e é sede dos fenômenos geológicos relacionados à dinâmica interna. Existe uma subdivisão da crosta em:
Crosta Superior (“crosta continental”) → formada de rochas graníficas caracterizadas pelos elementos Silícicio e Alumínio, por isso chamada Sial.

Crosta Inferior (“crosta oceânica”) → constituição basáltica caracterizada pelos elementos Silício e Magnésio, por isso chamado Sima.

    • Manto → pode ser subdividido em superior e inferior.
        Manto Superior → Ele é sólido, mas tem certa plasticidade, permitindo ajustes com a crosta e subida de material até próimo à superfície. Isto acontece graças a sua grande temperatura, sendo, desta forma, a sede de vários eventos e movimentos percebidos na crosta. Ele é responsável por grandes pertubações (falhamentos, desdobramentos, rupturas, terremotos, magmatismo) verificando na crosta devido à lenta movimentação horizontal (2 a 6 cm/ano na astenosfera).
    • Núcleo → Seu contato com o manto é separado por uma pequena camada características diferentes, denomindada descontinuaidade de Gutemberg, em que ondas P sofrem redução brusca de velocidade.
Núcleo Externo → De composição líquida, de constituição química de ferro, enxofre e níquel.

Núcleo Interno → De composição sólida similar aos Sideritos, de constituição química de níquel e ferro, por isso é chamado de nife.

MagmaÉ o material mineral em estado fusão que ocorre nas camadas internas da Terra que, ao consolidar-se, da origem das rochas ígneas, os magmas poderão formar corpos rochosos em profundidades (“fenômenos vulcânicos”).

Mineral É um elemento ou um composto químico resultante de processo inorgânicos, de composição química geralmente definida,e encontrado, naturalmente, na crosta terrestre. Os minerais, em geral, são sólidos. Somente a água (H2O) e o mercúrio se apresentam no estado líqido, em condições normais de pressão e temperatura.

RochaÉ um agregado natural, formado de um ou mais minerais (podendo, eventualmente, tratar-se de matéria orgânica, que são mineralóides), que constitui parte essencial da crosta terrestre e é nitidamente individualizado. Elas constituem a maior parte das estruturas sólidas que compõem o planeta. São ela, juntamente com os fósseis, os elementos que o geólogo usa para decifrar os fenômenos geológicos atuais e do passado.

Classificação das Rochasrochas ígneas , rochas metamórficas e rochas sedimentares.

Rochas ÍgneasAs rochas ígneas, magmáticas ou eruptiva, como o próprio nome já diz, são formadas a partir do detrimento de magma e matérias que vêm dos vulcões.

Rochas MetamórficasAs rochas metamórficas são resultantes das transformações das rochas vulcânicas. São prrodutos de transformação e do rearranjo dos cristais minerais, presentes em sua composição. Isto se dá por intermédio de condições especiais de temperaturas e/ou pressão.

Rochas SedimentaresAs rochas sedimentares são aquelas derivadas de detritos, fragmentos (sedimentos) das vulcânicas e/ou metamórficas. Geralmente se consolidam pela ação de elementos químicos. Esse assunto será relembrado mais adiante, quando de analisará a dinâmica externa da Terra.

Bacias SedimentaresComo o próprio nome já indica, estas bacias são formadas de sedimentos, detritos e/ou fragmentos (rochas sedimentares). As rochas ígneas e as metamórficas sofrem decomposição e fragmentação, por intermédio dos processos de intemperismo, e são depositadas nas regiões mais baixas (depressões), formando as bacias sedimentares. Estas bacias constituem-se numa das principais estruturas do relevo brasileiro.

Principais constituintes do “granito”quartzo, feldspato, mica, anfibólio e piroxênio.

Calcita Bastante utilizada na fabricação de cal e cimento. Na agricultura é usada para correção de acidez do solo. Teve um papel importante no avanço da fronteira agrícola pelo cerrado a partir de 1960.
TalcoUtilizado na indústria de papel, cerâmica (fabricação de porcelana), isoladores de alta tensão, aparelhos de calefação elétrica, polimento de arroz, branqueador para algodão, velas para automóveis, produtos medicinais.

QuartzoUsado para a fabricação de vidro, esmalte, lixas, fibras óticas, produtos eletrônicos, relógios, indústria de orçamentos. Na construção civil é utilizado como areia (geralmente composta de mica, quartzo e feldspato). Exisixte uma variedade infinita de cores e tonalidades; esta variedade propicia o seu uso na confecção de pedras semipreciosas para o uso ornamental e de enfeites: fabricação de cinzeiros, colares, pulseiras, a pequenas esculturas, dentre outras. Para tanto o mineral bruto deve ser polido.

DiamanteDada a sua dureza é bastante utilizada como ferramenta de corte, brocas, abrasivos, serras diamantadas e canetas para cortar vidros.

MinerologiaSua função é classificar e definir as propriedades dos minerais.

Grupos dos MineraisSilicatos, Óxidos, Carboidratos, Sulfetos, Sulfatos e Fosfatos.

Surgimento dos Mineraiscristalização: é a diminuição da temperatura de um líquido abaixo do seu ponto de congelamento ou ponto de fusão.

Os principais minerais:

    • Feldspatos: 60%;
    • Piroxênicos e anfibolios: 17%;
    • Quartzo: 12%;
    • Micas: 4%;
    • Outros minerais: 7%.
Crosta Terrstre → A crosta terrestre é formada basicamente de rochas. Elas possuem diversas propriedades; proprrminerais e rochas são fundamentais para a Engenharia Civil, as edificações e fundações também são feitas sobre as estrturas rochosas, portanto elas se constituem na grande base das edificações e construções.

Origem das Rochas → Mecânica, orgânica e química.

Origem Mecânica → grosseiras, arenosas e argilosas.

Origem Orgânica → calcárias, silicosas, ferruginosas e carbonosas.

Origem Química → calcárias, ferruginosas, salinas e silicosas.

Solo O solo é uma camada mais superficial da crosta terrestre, onde se desenvolvem muitas plantas e vive uma grande variedade de animais. Esta camada, o solo, não é muito profunda; tem, em média, trinta centímetro de espessura. Ela vem se formando há milhões de anos, com o acúmulo de pequiníssima partículas, formadas pelo desgaste das rochas, que foram se misturando com os restos de animais e plantas.

CulturaA cultra se refere à experiência que os homens têm do ambiente da natureza, da terra. Associa-se à maneira pela qual os homens modelam o espaço para atender às suas necessidades, aos seus gostos.

 MicrofaunaSão os pequenos organismos vivos no solo que são perceptíveis ou não à olho nu e que contribuem para decomposição de restos orgânicos, incorporando-os ao solo.

Formação do solointemperização das rochas da litosfera.

IntemperismoProcesso de desagregação das rochas que apresenta uma dinâmica comandada pelos elementos naturais constituintes de um meio ambiente. Podemos citar grau de insolação, ação das chuvas e dos ventos.

Intemperismo FísicoAdvindo de força dos ventos, do efeito “splash” das gotas d'água em contato com solo, da expansão com as rochas e contração devido às mudanças de temperatura do meio e da absorção da luz solar e produção de calor. São estes os principais agentes de intemperismo físico ou mecânico, se considerarmos a rocha de vegetação.

Intemperismo Químico-biológicoDerivado da reação das chuvas com os elementos químicos presentes nas rochas, da liberação de substâncias por micro-organismo da fauna presentes nas extremidades das rocha e da ação das raízes das plantas pela liberação de substâncias que reagem com os componentes das rochas. Este tipo de intemperismo é denominado químico-biológico , pois, em alguns casos, depende de organismos da fauna e da flora. O ciclo de formação dos dolos ocorre a partir desses intemperismos, que ocorrem de forma simultânea.

Massas de ArUma massa de ar pode ser entendida como uma grande posição da atmosfera que se desloca sobre a superficie terrestre, carregendo parte das características da região onde se têm características da região onde se originou, como a temperatura e a umidade. Existem grandes extensões da superfície terrestre que têm características semelhantes, como as regiões polares, as desérticas, as vastidões marítimas quentes ou frias etc. Desde que o ar permaneça estacionário durante muito tempo sobre essas superfícies, ocorre a formação de massas de ar influenciadas pelas características da sperfície de contato. Por exemplo, as massas de ar oceânicas sãoúmidas e as continentais, geralmente, secas.

Características das massas de ar :

    • Para a compreensão de fenômenos climáticos como o El Niño e La Niña é fundamental entender que as massas, ao se deslocarem, carregam características da região na qual elas se originaram, isto é, carregam consigo características como umidade e temperatura de suas regiões de origem.
    • As massas de ar são o veículo de transferência de calor na atmosfera através do globo. Se as massas de ar podem se diferenciar em úmidas e secas, quentes e frias, podemos concluir então que as diferenças nas incidências dos raios solares na superfície da Terra são responsáveis pela formação das massas de ar.
    • Conforme a zona que se desenvolvem, as massas de ar são classificados como equatoriais quentes e muito úmidas, tropicais quentes e polares fria ou massas de ar marítimas, geralmente muito úmidas, e massas de ar continentais, geralmente secas.
Correntes Oceãnicas ou Correntes Marinhas As correntes oceânicas ou marinhas são espécies de rios localizados dentro dos oceanos, em suas águas superficiais. Estas águas superficiais estão sempre se movimentando, quase sempre na na mesma direção. Elas possuem determinado por diversos fatores, dentre eles a inrterferência de ventos e a diferenciação entre densidade e salinidade das águas de certas regiões oceânicas. As correntes também sofrem variação segundo sua localização geográfica.
El Niño O fenômeno El Niño é caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental (desde a costa oeste da América do Sul). O aquecimento e subsequente resfriamento num episódio típico de El Niño dura de 12 a 18 meses, tendo início no começo do primeiro ano, atingindo sua máxima intensidade durante Dezembro-Janeiro e terminando na metade do segudo ano. Não existe um ciclo bem definido para configuração do El Niño. Em geral, entre 2 e 7 anos há um episódio. Em seu estágio maduro, as águas quentes, ocupam uma região estreita e comprida próxima do equador que se estende desde a costa do Peru até por volta de 180° de longitude (linha da data internacional). Esse aumento de temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial provoca mudanças na circulação da atmosfera, o que induz a padrões meterológicos e climáticos anômalos.
Principais características do El Niño :
    • O El Niño se forma quando os ventos alísios deixam de soprar. A partir daí, as águas do oceano se aquecem, interferindo nas correntes marinhas e nas massas de ar que atuam sobre o continente sul-americano. Ao se aquecerem, as águas aquecem também as massas de ar que estão próximas à superfície do oceano, ocasionando, dessa forma, um aumento de evaporação, o que vai determinar a formação de nuvens e, consequentemente, a ocorrência de precipitações pluviométricas (chuvas). Geralmente ocorrem precipitações intensas acompanhadas de enchentes e inundações em várias regiões. Produz-se, assim, o desiquilíbrio climático em várias áreas do continente. Esse desiquilíbrio pela ocorrência de chuvas em excessos, em algumas regiões, e pela escassez de chuva (secas), e , outras. O Brasil, devido à sua enorme extensão, acaba sendo atingido pelas consequências desse evento;
    • Como o nosso país possui uma grande diversidade de climas, isto é, por ser um país tropical recebe grande quantidade de energia solar. Regiões que recebem maior quantidade de energia solar possuem uma maior dinâmica climática.É no caso do Brasil. Sujeito a uma grande diversidade de climas, por situar-se na zona intertropical, o nosso país é rico em diversos tipos de fenômenos climáticos, com sua maior área coberta por um bom regime de chuvas . Quaisquer alterações dinâmicas e o equilíbrio climático do país. É por isso que com a ocorrência do El Niño e La Niña o nosso clima apresenta, aparentemente, profundas mudanças e alterações.
    • El Niño, que em espanhol significa “O Menino” foi observado primeiramente por pescadores peruanos, que perceberam que em determinada época do ano as aguas do mar tinham a temperatura mais alta e consequentemente diminuia a pesca e também as quantidade dos pássaros que se alimentavam dos peixes. Como o fenomeno acontecia norm altalmente no final do ano, próximo ao Natal, passaram referir-se ao fenomeno como “O Menino”, numa menção ao menino Jesus. O que ocasiona o aquecimento das aguas da superficiais do Oceano Pacífico é a direção do vento que então sopra do leste para o oeste, ou seja, em direção à Asia, deslocando a àgua da faixa tropical que está aquecida pelo sol, e aumentando o nivel do Oceano. Embora muitos pensem ao contrário, o El Niño é um fenomeno que acontece a milhares de anos, no entanto apenas recentemente ele vem sendo objeto de estudo pelos cientistas, interessados nas mudanças climáticas que ele provoca nas regiões afetadas diretamente e também em todo o planeta.
La Niña → A incidência de ventos mais intensos sob as águas do oceano provoca um maior grau de ressurgência, o que traz, junto com os nutrientes, as águas mais frias das camadas inferiores (mais profundas) do oceano. Como o La Niña se caracteriza pelo resfriamento das águas do Pacífico, a baixa temperatura das águas diminui a evaporação e, consequentemente, da quantidade de chuvas em determinadas séries, ao passo que, em contrapartida, há um aumento de preocupação em outras áreas. O La Niña, assim como o El Niño, também é um evento natural.
Assim como o aquecimento das águas do El Niño, o resfriamento delas no La Niña também incide sobre as massas de ar e as correntes oceânicas, o que vai ocasionar alterações e desiquilíbrios climáticos, interferindo nos climas de diversas regiões da América do Sul, inclusive no Brasil. Os valores das anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) em anos de La Niña têm desvios menores que em anos de El Niño, ou seja, em anos de La Niña as maiores anomalias observadas nãoo chegam a 4°C abaixo da média. O centro da pesquisa informa ainda que os episódios recentes do La Niña ocorreram nos anos de 1988/99.


Resumão de Tempo e Espaço Geográfico - Cap. I, II e III

Resumo de Tempo e Espaço Geográfico

Região Para este nosso estudo, vamos considerar a região como a porção do território o do espaço, geográfico, brasileiro carcterizado por fatores econômicos, políticos, históricos e sóciais específicos.

Paisagem Pode-se construir uma noção de paisagem como aquela porção do espaço geográfico que pode ser interpretada pelos sentidos, especialmente a visão.

Paisagem NaturalTemos as paisagens ditas naturais (apesar de que a grande memória já passou pela interferência humana). Como exemplo, de paisagens naturais, têm-se florestas, montanhas, vales, cachoeiras, oceanos, rios, desertos, dentr inúmeras outras.

Paisagem ArtificialAs paisagens ditas artificiais ou modificadas, ou seja, é uma porção da natureza modificada pela natureza, transformada pela ação humana. Exemplos clássicos de paisagens modificadas pela ação humanas são as paisagens urbanas (as cidades).
Hunboldt e Carl RitterAlemanha – Determinismo Ambiental – existe uma valorizaçãodas relações homem-natureza, sendo que o agente determinante nessa relação são os fatores ambientais e físicos. Desse modo, o homem está subordinado a algo maior que ele, que é a natureza.

Vidal de La BlacheFrança – Possibilismo – passa-se a considerar o homem como agente modelador da superfície da Terra por meio de sua cultura. A partir do Possibilismo, passa-se a considerar o homem como agente modelador da superfície da Terra por meio de sua cultura.

Regiões Simples Para encontrar regiões simples são necessário coletar dados de apenas um elemento do espaço, como rensda de uma população de produção de leite.

Regiões Complexas → A divisão em regiões complexas ocorre quando as coletam dados de vários elementos do espaço e estes são associados e outros lugares para que se realize comparações.

Região Homogênea Pode ser caracterizado como estatica, com elementos que não variam no tempo e espaço, sendo que a unidade de áreas semelhantes é uma de suas principais características.

Região Funcional É definida a partir do movimento, seja ele de pessoas, de mercadorias, de informações ou transportes que se concentram em determinado espaço da superfície terrestre. Dessa maneira, elege-se a cidade como centro organizacional do espaço, dando ênfase de questões econômicas. O espaço passa a ser visto como algo fragmentado, onde se estabelecem múltiplas relações que o diferenciam inteiramente. Ele não é mais uniforme ou estático, como tratado pelo conceito da região homogênea.

Noção de TerritórioA noção de território se víncula, de forma estreita, às relações de poder estabelecidas pelas diversas sociedades ao longo de um processo histórico e social.
Regionalização O processo de regionalização se constitui num processo de redivisão dos territórios. Geralmente, essas divisões regionais se embasam em alguns parâmetros e critérios, muitas vezes para atender anseios e desejos políticos e econômicos.

Marcos históricos importantes :

    • o fim do normandismo (fixação do homem ao território);
    • o domínio do homem sobre a pecuária;
    • as guerras entre as tribos e os primeiros processos da escravidão;
    • a produção de excedentes;
    • o domínio do fogo pelo homem;
    • o sistema de trocas.
    • a invenção da moeda;
    • a noção da riqueza.

Capital : O acúmulo de capitais que garantiam o sucesso do processo industrial ao planeta se deveu à exploração das colônias do chamado “Novo Mundo”, em especial as nações subdesenvolvidas das américas do Sul e Central e do continente africano. Esse capital, aliando ao capital acumulando pelo comércio marítmo, recebeu o nome de capital mercantil.

A Revolução Industrial O acúmulo de capitais decorrentes do comércio marítmo e da exploração das colônias do “Novo Mundo” constitui-se na base material que serviu de sustentação para Revolução Industrial, também chamada “Terceira Revolução Tecnológica”.

Máquina à vaporA invenção da máquina a vapor por James Watt, foi um marco crucial para o início do desenvolvimento da industrialização. A máquina de Watt permitiu a substituição da energia mecânica proveniente da força humana e/ou da tração animal pela energia proveniente da passagem da água de seu estado líquido para o vapor. Mas, para que tal energia fosse produzida, era necessária a queima de combustível, o qual vinha da biomassa (vegetação). A era da industrialização coincide com a intensificação da degradação ambiental do planeta.

Meios de produção :

    • a terra;
    • as máquinas, as ferramentas e os equipamentos;
    • a energia;
    • a matéria-prima.
       
Força de trabalho : A força de trabalho é constituídos pelos próprios operários e trabalhadores. Dessa maneira, pode-se afirmar que os meios de produção pertencem aos donos das indùstrias (os capitalistas) e os operários e trabalhadores detêm sua própria força de trabalho, a qual é comprada por um salário.

TaylorismoO processo denominado taylorismo foi lançado 1911 pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor. Ele partiu de uma abordagem denominada “ os princípios da administração científica” que consistia na intensificação da divisão do trabalho, por intermédio do fracionamento das etapas do processo produtivo. Isso fazia que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultraespecializadas e cada vez mais repititivas. Além disso, esse princípios estabeleciam, um controle rígido sobre as atividades dos operários como controle do tempo de trabalho, realização de tarefas num prazo mínimo estipilado, garantindo, com isso, maior produtividade. O trabalhador que produzisse mais em tempo menor recompensado com prêmios.

Fordismo → Já o fordismo inovou com o processo do taylorismo, que consistia em organizar a linha de montagem, de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de matéria-prima e de energia, os transportes, a formação da mão de obra.
Princípios gerais do “fordismo” O fordismo tinha por base três princípios gerais :

Princípio de intensificação Diminuir o tempo de duração da produção, com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima, e a rápida colocação do produto no mercado;
Princípio de economiaConsiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação.

Princípio de produtividade Aumentar a capacidade de produção do trabalhador no mesmo período (aumento de produtividade) por meio da especialização e da linha de montgem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.

Crack da Bolsa de Nova York Esse evento nada mais foi que a falência da bolsa de valores da cidade de Nova York, um dos fenômenos que medem o grau do funcionamento da economia capitalista. Esse fenômeno, que repercurtiu no mundo todo, foi fruto da superprodução de mercadorias, com a geração de elevada taxa de crescimento e um mercado consumidor restrito. O capital, para se expandir e se reproduzir, necessita de mercados consumidores.

A Primeira Guerra Mundial → Pode-se afirmar que, no fim das contas, as guerras tiveram três juntificativas geopolíticas: a disputa de mercados, de fontes de matéria-prima (em especial de energia) e a conquista de novos territórios. Apesar de vários e motivos , os mais importantes acabam sendo os acima citados.
De um lado estava a Tríplice Entente (composta pelo Império Britânico, França, Império Russo) , do outro lado, a Tríplice Aliança (Império Alemão, Império Austro-húngaro e Império Turco-otomano). Essa guerra ocasionou a extinção de quatro impérios e mudou radicalmente o mapa geopolítico da Europa e do Oriente Médio.
Após o término da Primeira Guerra , os EUA tornaram-se a primeira potências europeias, como a Inglaterra, a França e a Alemanha.
A quantiidade de ouro dobrou na Suiça, triplicou na Suécia e quadriplicou na Espanha. Na Ásia, o grande vencedor foi o Japão, que ocupou o lugar da Inglaterra na economia mundial, ao ocupar os mercados do Pacífico e duplicar sua produção de aço e de tecidos de algodão. Alguns países subdesenvolvidos, como o Brasile, à época, o Canadá, também ganharam com o fornecimento de matéria-prima e alimentos.
Como dito anteriormente, ao final da Primeira Grande Guerra, os maiores vitoriosos foram Estados Unidos da América. Nesse momento, eles plantaram as bases para, num futuro, construírem sua hegermonia no planeta. Depois da primeira Guerra registra-se um novo desenho socioespacial em nível mundial: uma europa destroçada concorrendo com os Estados Unidos que safram extremamente fortaleidos. Iniciava-se,assim, uma nova ordem econômica mundial para o mundo capitalista.

A Segunda Guerra MundialPode-se dizer que a Segunda Guerra foi uma extensão da Primeira, ou ainda que a Primeira preparou a Segunda. A pobreza e a miséria que tomavam conta da Europa (decorrência da Primeira Guerra), aliadas à política antíssemita de Adolf Hitler, fizeram estourar a Segunda Guerra Mundial. E foi nessa guerra que a humanidade conheceu os crimes mais bárbaros e cruéis já registrados pela história das civilizações.
A Segunda Guerra Mundial durou um período de seis anos (1939-1945). De um lado, estavam as forças as forças do eixo (Alemanha, Itália e Japão) e de ouro lado as forças armadas (China, Inglaterra, Estados Unidos e união Soviética). O Brasil se integrou aos aliados em 1943. A Segunda Guerra Mundial foi o conflito que causou mais vítimas em toda história da humanidade.
No fim da Guerra, a perda de vidas humanas e os danos materiais , aliados a tortura e mutilações tanto físicas como psicológicas eram incomensuráveis. Os combates haviam sido arrasadores, principalmente porque nessa guerra foram experimentadas novas tecnologias de armaoOs maiores vencedores dessa guerra – pelo menos do ponto de vista econômico – foram os Estados Unidos. Sua produção industrial dobrou entre 1939 e 1945. Os EUA consolidavam, de uma vez por todaas, sua condição de maior potência capitalista mundial.

Configuração do espaço geográfico no pós-guerra Ao final das negociações entre os vitoriosos e os derrotados, o continente europeu ficou claramente dividido em duas partes. A parte oriental ficou sob o domínio da União Soviética e a porção ocidental ficou sob o domínio do EUA. Vieram se somar ao bloco oriental os países do leste europeu , denominados democracias populares, tais como: Albânia, Romênia, Bulgária, Hungria, Polônia e Tchecoslováquia. A parte ocidental, ocupada por tropas principalmente inglesas e norte-americanas, ficou sob a influência dos EUA. Nessa área, formaram-se as democracias liberais, como exceção dos regimes ditadorias de Portugal (salazarismo) e Espanha (franquismo).
Guerra-Fria : Como foi destacado, após a Segunda Guerra Mundial, o mundo foi dividido em dois grandes blocos: o bloco “socialista” e o bloco “capitalista”. Iniciava-se um período de intensas disputas políticas, econômicas, ciêntíficas e militares entre os EUA e a URSS. Um aspecto importante a ser destacado neste período foi a criação de grandes centros de pesquisas ciêntífica tanto do lado norte-americano quanto soviético. A intensificação das pesquisas no período da Guerra Fria foi fundamental para o avanço das telecomunicações, dos transportes, principalmente o aéreo e da construção de satélites artificiais.

OTAN A OTAN foi um tratado construído entre as nações do “Bloco Capitalista” que visava a efetivação de organizações e forçãs armadas para defender os territórios e os interesses dos países aliados aos EUA. Dentre os países membros da OTAN destacaram-se: Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda , Dinamarca, Áustria e Grécia.

Pacto de Varsóvia Deu-se o nome de Pacto de Varsóvia ao tratado assinado na cidade (capital) polonesa de Varsóvia, o qual constituía os organismos e forças militares encarregadas de defender os territórios e os interesses das nações aliadas a URSS. Dentre as nações que assinaram o pacto destcam-se: URSS, Cuba, China, Coreia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Iuguslávia, Tchecoslováquia e Polônia.

Blocos EconômicosSão associações de países que estabelecem relações econômicas previlegiadas entre si.

Classificação dos Blocos Econômicos → zona de livre comércio, união aduaneira e mercado comum.

Zona de Livre Comércio Há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco;

União Aduaneira Além de abrir mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco;

Mercado Comum → Garante livre circulação de pessoas, serviços e capitais.

Principais Blocos EconômicosÉ importante citar alguns dos principais blocos econômicos, tais como: Nafta, Apec, CEI e Mercosul.

Nafta (Norte-americana Free Agreement) – Bloco econômico liderado pelos Estados Unidos e que conta ainda com México e Canadá.
União Européia (UE) – é um dos blocos econômicos mais antigos, que começou a ser construído a partir da Guerra Fria. Ele já conseguiu eliminar as barreiras comerciais entre os diversos países da Europa e criou uma moeda única: o euro.

Ásia-Pacific Economic Community (Apec) – Bloco econômico liderado pelo Japão e composto por alguns países da Ásia, porém sem estrutura oficial. Este bloco funciona segundo o fluxo dos capitais.

Comunidades dos Estados Independentes (CEI) – É o bloco econômico constituído, basicamente, pelos países que se desmembraram da extinta URSS;

Mercado Comum do Sul (Mercosul) Criado em 1991, o mercado Comum do Sul (Mercosul) é composto por Argentna, Basil, Paraguai e Uruguai, nações origens do Mercosul estás nos acordos comerciais entre o Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 1980, no início da década de 1990, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995, instala-se um zona de livre comércio. Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de importação. Alguns setores, porém, mantém barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente.

Industrialização brasileiraPodemos dizer que o Brasil é um país de industrialização, além de tardia, também forçada. Até as vésperas de 1929, a economia brasileira se embasava na monocultura cafeeira (principalmente no estado de São Paulo) e na pecuária leiteira e de corte (Minas Gerais). Com a quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929, várias economias no mundo foram à bancarrota. A grande depressão de 1929 abalou todo sistema produtivo capitalista em nível mundial.
Com isso, a economia cafeeira no Brasil atingiu um estágio de imediato esgotamento. Mesmo com a queima, ordenada por Getúlio Vargas, de milhares de toneladas de café, a economia basileira não teve salvação. Todo esse processo desencadeou a industrialização brasileira. Porém, foi uma industrialização forçada.
O evento da industrialização brasileira provocou três tipos de fatores migratórios :

▪ Na primeira etapa do processo ocorreu o "proceeso de migração" – migração externa: principalmente italianos, alemães, espanhóis e, posteriormente, japoneses;

Na segunda etapa do processo – migração interna do campo para a cidade: trabalhadores que levam o campo em busca de melhoria das condições de vida nas cidades;

Na terceira etapa do processo – migração interna entre regiões : trabalhadores que saíram do Nordeste e do Norte do Brasil em busca de trabalho nas cidades do Sudeste.

FeudalismoCom a queda do Império Romano do Ocidente (Roma), por volta de 455 d.C., surge o feudalismo. As cidades ficaram vazias, a população migrou para o campo com o objetivo de garantir a sobrevivência. Os senhores feudais passaram a comandar todas as ações, a sociedade estamental ou de ordens estava estabelecida, não havia mais a circulação de moeda, o escambo e a a troca de produtos prevaleciam.
No feudalismo, os homens mantinham contato mais íntimo com a natureza – é fácil imaginar que as condições do clima tinham papel importantíssimo em suas vidas. Chuvas ou invernos rigosos prejudicavam a agricultura, o que causava períodos de fome.
Em relação a Igreja no período feudal, é importante destacarmos que o rei era a maior autoridade da época, mas quem detinha o poder era a Igreja foi o principal personagem, impondo os valores do Cristianismo a todas as esferas da sociedade.
O marco final desse período é definido pela queda do Império Romano do Oriente (Constantinopla, em 1453 d.C., atual Istambul).

Fatores que impulsionaram a primeira Revolução Industrial no século XVIII : Todo esse processo produtivo, pode ser resumido em três acontecimentos que foram marco para a Revolução Industrial na Inglaterra:

▪ o aparecimento de máquinas modernas, rápidas, regulares e precisas, dotadas de um mecanismo, que acionado, passa a executar, com suas ferramentas semelhantes movidas pelo homem, a utilização do vapor para acionar a máquina, isto é, como fonte de energia que substitui as demais, como energia muscular, eólica e hidráulica;
a melhoria na obtenção de novas matéria-primas ; como os minerais , que impulsionaram a metarlugia;
e a indústria química.

Reflexos da Revolução Industrial aos cenários político, econômico, social e financeiro :
A Revoluçaõ Industrial foi um dos acontecimentos mais importantes da história da humanidade, visto que modificou a vida de toda sociedade inglesa. Modificou as relações comerciais entre os estados, criou novos parâmetros e desejos consumistas. As ciências buscaram ampliar seus conhecimentos e avanços tecnológicos se multiplicaram na medicina, na farmácia e nos transportes.
As cidades atingiram números expressivos de população, provocando impactos ambientais proofundos com a emissão de toneladas de carbono produzidas pelos fornos de carvão mineral que alimentavam as fornalhas de diversas caldeiras industriais, o lançamento de sobras fabris nos córregos e rios, contaminando água e dizimando os ecossistemas.
A Revolução Industrial permitiu a melhoria dos transportes, importante para a condução da matéria-prima a ser transportadora para as indústrias e, de lá, para os mercados consumidores; o avanço dos meios de comunicação; a locomotiva e os barcos a vapor; a velocidade dos correios.

Revolução Industrial francesa : Só ganhou impulso por volta de 1825, e a verdadeira intensificação da atividade industrial somente ocorreu no reinado de Napoleão III (1825-1878), que criou condições internas e externas para fortalecimento da indústria francesa. A perda na corrida desenvolvimentista ocorreu principalmente por causa das guerras napoleônicas no começo do século XIX, que trouxeram altos custos para o tesouro francês.

Revolução Industrial italiana e alemã : A Itália e a Alemanha estavam fragmentadas em diversos reinos principados – predominavam as relações feudais, mantidas pelo poder da aristocracia agrária. Assim, essas nações experimentaram os processos da industrialização somete após as respectivas unificações, com a efetiva centralização do poder político, que possibilitou desencadear ações que garantissemo o desenvolvmento industrial.

Revolução Industrial português e espanhol : Estavam preocupados em manter suas colônias na América, África e Ásia presas ao pacto colonial, garantindo recursos para a manutenção de seus Estados e suas repectivas côrtes. A colônia inglesa na América do Norte, embalada pela "negligência salutar", baseada na experiência dos imigrantes britânicos que desembarcavam em busca de uma nova vida., é implantada sem imposição de barreiras alfandegárias aos produtos de metrópole.

Revolução Industrial inglesa : Os pioneiros da revolução industrial – os ingleses – desenvolveram essa forma de produção quase sem apoio governamental, pois foi sendo gestada, aproximadamente, 200 anos, criando consições para se viável. Com efetivação da Revolção Industrial, a Inglaterra passa a enfrentar a concorrência de outros Estados, ansiosos em recucuperar o tempo perdido. Assim, esses Estados passam a utilizar políiticas protencionalista para resguarda a indústria nascente e a importar capitais, máquinas, especialistas e tecnologia que garantiriam um salto industrial em seu território.