Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

terça-feira, 13 de setembro de 2011

AFINAL, O QUE É SUSTENTABILIDADE?

O conceito de desenvolvimento sustentável, que tomou forma ao final dos anos 80, após décadas de degradação socioambiental sem precedentes e foi consagrado em 1992, na Rio-92, continua até hoje mal compreendido. Sustentabilidade significa sobrevivência, entendida como a perenidade dos empreendimentos humanos e do planeta. Por isso, o desenvolvimento sustentável implica planejar e executar ações – sejam elas de governos ou de empresas, sejam elas locais, nacionais ou globais –, levando em conta simultaneamente as dimensões econômica, ambiental e social. Mercado + sociedade + recursos ambientais: esta é a chave para a boa governança.
Não é tarefa simples, pois exige radical mudança de mentalidade. O setor empresarial moderno tem evoluído rapidamente nesse sentido, impulsionado em grande medida pelos desejos e tendências dos consumidores, que cada vez mais recorrem a valores da cidadania, como ética, justiça e transparência, para tomarem suas decisões de compra. No Brasil, como no mundo, a vanguarda do setor empresarial não está alheia a essas mudanças e tem procurado corresponder, aprendendo a pensar e a agir nas três dimensões da sustentabilidade.
Já o setor governamental, assim como boa parte do setor privado, ainda está ancorado, quando muito, na visão ambiental, o que é retrógrado e ineficaz. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva revela perspicácia ao colocar no centro das políticas públicas a dimensão social, das três a mais frágil no Brasil. Mas é preciso mais. Dificilmente, o lamentável panorama social no país mudará se as políticas e ações de governo não tomarem em consideração, simultaneamente, os aspectos econômicos e ambientais.
E isso começa pela própria estrutura de governo. A nova administração que assumirá o país precisa, por exemplo, rever a estrutura herdada na área ambiental, velha, de três décadas, que não espelha os requisitos da sustentabilidade. Por outro lado, preocupa que a anunciada criação de um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social não tenha deixado clara a inclusão do meio ambiente na equação. A base de recursos ambientais precisa ser considerada desde a fase de planejamento e implementação. A própria divisão da equipe de transição governamental em cinco grupos – Gestão e Governo; Desenvolvimento Econômico; Políticas Sociais; Infra-Estrutura; e Empresas Públicas e Instituições Financeiras do Estado – já espelha um conceito superado.
Em outras palavras: para colocar o país no rumo do desenvolvimento sustentável, a noção de sustentabilidade precisa permear todas as esferas de governo. Se for confundida com qualquer das suas dimensões isoladamente, o resultado será a manutenção de uma estrutura fragmentada, em que um ministério cuida do social, outro do meio ambiente, outro da economia.
Recentemente, tive a rara oportunidade de viajar pelo sertão do Brasil, percorrendo o interior do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Pernambuco, Piauí e Tocantins, região que concentra boa parte da fome neste país. Terei para sempre nas minhas retinas a imagem de bois e vacas estirados ao longo das rodovias. De longe, os animais pareciam dormir. De perto, verificava-se que morreram de sede e fome e tiveram suas carcaças preservadas devido à baixíssima umidade do ar. Eram para mim, a evidência de que qualquer política socioeconômica para aquela região que não leve em conta as peculiaridades ambientais estará inviabilizada logo de saída.
É de conhecimento geral que o governo jamais terá condições de resolver sozinho males sociais como a fome, muito menos gerar emprego e prover água para o Nordeste. Vejo, portanto, com grande esperança, o amplo contrato social proposto para a sociedade brasileira. E vejo os três principais atores atuando de forma sinérgica – governo, empresários e sociedade civil organizada – para termos resultados palpáveis em curto prazo, até porque a fome não espera.
O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), única organização empresarial no Brasil voltada exclusivamente para o tema da sustentabilidade, está à disposição para colaborar para que esse contrato seja sustentável, até porque todos sabemos que não há empresa saudável em sociedades falidas.
:: Fernando Almeida, presidente-executivo do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável
Fonte:Metaong

Sustentabilidade. Desenvolvimento sustentável. O que quer dizer isso? Qual o conceito de sustentabilidade?

Sustentabilidade é a capacidade de se sustentar, de se manter.
Uma atividade sustentável é aquela que pode ser mantida para sempre. Noutras palavras: a exploração de um recurso natural exercida de forma sustentável durará para sempre, não se esgotará nunca. A pesca que não é suspensa na época da reprodução, por exemplo, tende a dizimar a espécie e, portanto, compromete as gerações futuras.
A caça das baleias é um exemplo de atividade que tem sido ou já foi insustentável.
Qualquer indústria pesqueira- sob o ponto de vista biológico- pode ser sustentável se a captura não for excessiva. E a captura não excessiva só pode ser determinada quando se conhece bem a biologia da espécie em questão. Mas, a poluição das águas pode tornar qualquer tipo de atividade pesqueira insustentável.
O conceito de sustentabilidade também pode ser considerado em âmbito mais amplo. Uma sociedade sustentável é aquela que não coloca em risco o ar, a água, o solo e a vida vegetal e animal dos quais nossa vida depende.
Desenvolvimento sustentável é aquele que melhora a qualidade da vida do homem na Terra ao mesmo tempo em que respeita a capacidade de produção dos ecossistemas nos quais vivemos.

Fonte:
Animal


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