Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Agentes do Relevo

RELEVO – “O relevo corresponde às diversas configurações da crosta terrestre (montanhas, planaltos, planícies, depressões, etc.). [...] A disciplina científica que estuda as formas de relevo, sua origem, a estrutura e os processos responsáveis por sua evolução é a Geomorfologia. O relevo resulta da atuação de dois grandes conjuntos de fatores denominados agentes do relevo”. (Coelho, Marcos A. e terra, Lygia. geografia geral: o espaço natural e socioeconômico. Moderna, 2001. p. 82).

AGENTES DO RELEVO

a) Internos ou endógenos – Processos estruturais que atuam do ipedloucura9para o exterior: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos.

b) Externos ou exógenos – Processos esculturais que atuam externamente, modificando as paisagens, como o intemperismo, a ação das águas, do vento, do mar, do gelo e dos seres vivos entre outros.

AGENTES INTERNOS: Tectonismo

O movimento das placas tectônicas traz, em sua dinâmica, resultados que podem ser observados na superfície. Os terremotos, o vulcanismo, as rochas dobradas e falhadas são exemplos claros de que toda a crosta esteve submetida a tais esforços e que eles continuam atuando até os dias de hoje. Esses movimentos são denominados tectônicos e são classificados em dois tipos:

a) Orogênese – O movimento orogenético é relativamente rápido e, quando se manifesta, geralmente deforma, dobrando e falhando as camadas rochosas. Os terremotos são os movimentos orogenéticos mais rápidos de que se tem conta. Associados ao vulcanismo, correspondem a sinais anteriores ou posteriores de um tectonismo orogenético mais amplo. A orogênese propriamente dita é a elevação de uma vasta área dando origem a grandes cadeias de montanhas. Assim, os terremotos e o vulcanismo andino são sinais posteriores ao levantamento da grande cadeia de montanhas que são os Andes. Ao contrário, o vulcanismo e os sismos da faixa que vai de Java ao Japão são sinais precursores de uma grande cadeia de montanhas que se elevará naquela área.

b) Epirogênese – Os movimentos epirogenéticos caracterizam-se por serem lentos, abrangerem áreas continentais e não terem competência para deformar (não produzem falhas ou dobras) as estruturas rochosas. O movimento epirogenético não está associado nem ao vulcanismo, nem aos sismos. Ao contrário, é de ocorrência mais comum em áreas relativamente estáveis da crosta terrestre, sendo característicos das bacias sedimentares intracratônicas. A epirogênese atinge áreas de dimensões continentais formando arqueamentos, intumescências ou abaciamentos de grandes conjuntos montanhosos. Os arqueamentos podem ser maiores num ponto e menores noutros, como podem ser levantamentos num lugar e abaixamentos em outros. A lentidão desses movimentos dificulta o seu conhecimento, carecendo-se também de um ponto de referência fixo que possibilite a mensuração da extensão da epirogênese.

Assim, podemos distinguir a orogênese para as áreas instáveis e a epirogênese para as áreas estáveis da crosta terrestre"
(TEXTO ADAPTADO DE: Popp, José H. geologia Geral. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. p. 192. 1998).

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