Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

domingo, 11 de setembro de 2011

PLANETA VÊNUS


  • Rotação: -243 dias

  • Translação: 224 dias e 17 horas

  • Diâmetro: 12012 km

  • Temp. Máxima: 482 C

  • Pressão atmosférica: - 92 bar

  • Luas: 0

  • Composição da atmosfera: Helio, Sódio e Oxigênio, dióxido de Carbono, enxofre, vapor d'água



  • Vênus, também conhecido por Estrela d'Alva ou Estrela do pastor, é o segundo planeta a contar do Sol e tem algumas características peculiares.
    Vênus tem uma atmosfera 92 vezes mais densa que a Terra, o que equivale mergulhar mais de 900 metros de profundidade no mar. Além disso, sua atmosfera é composta principalmente de gás carbônico, o que provoca um forte efeito estufa que eleva a temperatura da superfície para 460ºC, tornando Vênus o planeta mais quente do sistema solar, mesmo estando mais afastado que Mercúrio.

    A duração do dia venusiano é maior que o seu ano. Para dar uma volta ao redor do Sol, Vênus leva 224 dias e 17 horas terrestres, enquanto que para dar uma volta ao redor do seu próprio eixo demora 243 dias.
    De todos os planetas do sistema solar, Vênus é o único que apresenta movimento retrógrado, isto é, gira em sentido oposto. Em Vênus o Sol nasce no oeste e se pôe no leste.

    Atmosfera Venusiana
    De fato, a atmosfera do planeta é o ítem de maior destaque. Fazem parte de sua composição, além do gás carbônico, nitrogênio, vapor d'agua, oxigênio, enxofre e ácido sulfúrico.
    A rica mistura de gases, aliado à temperatura de 460ºC e à esmagadora pressão atmosférica, faz o estudo através da observação direta do planeta ficar muito prejudicado devido ao efeito estufa, que torna sua atmosfera opaca.
    A camada de nuvens oscila entre 40 e 60 quilômetros acima da superfície e as formações atmosféricas são divididas em duas camadas principais. A camada entre 0 e 30 km de altura recebe o nome de troposfera e entre 30 e 100 km de altura recebe o nome de termosfera. Tanto a região superficial como a alta termosfera são dominadas por intensa neblina.
    Em todas as camadas existem movimentos atmosféricos variados o qual se destaca o movimento conhecido por super-rotação, onde as massa de gases deslocam-se em sentido oeste e completam uma volta ao redor do globo venusiano em aproximadamente 96 horas.

    Superfície de Vênus Devido à dificuldade de estudos através de observação direta, Vênus é estudado através de pulsos de radar, que são enviados à superfície e retornam em forma de ecos contendo variações da rugosidade da superfície.
    Algumas sondas já pousaram em Vênus, entre elas as Venera russas e as norte-americanas Pionner, mas devido às extremas condições, seu tempo de vida não ultrapassou mais de uma hora. Somente em 1975 a sonda Venera IX fez a primeira imagem da superfície do planeta enquanto outras fizeram análises geológicas mais profundas. Essas análises indicaram composições semelhantes aos tipos de basaltos também encontrados na Terra.
    Estudos feitos através do uso de grandes radiotelescópios mostram que Vênus possui depressões e algumas regiões montanhosas, com crateras e vales.
    A sonda Magalhães, que mapeou o planeta entre 1990 e 1994 revelou que a superfície de Vênus é jovem, erodida nos últimos 300 e 500 milhões de anos.
    A Magalhães também detectou enormes caldeiras de vulcões de até 100 km de diâmetro. De acordo com os dados, a superfície de Vênus é coberta em sua maior parte por material vulcânico, apresentando grandes canais formados por lava

    Observando Vênus
    Depois da Lua, Vênus é o objeto mais luminoso no céu terrestre. Devido ao seu afastamento angular máximo ser de 48 graus, é facilmente visível a olho nú, quatro horas antes do Sol nascer ou quatro horas depois do pôr-do-Sol.
    Quando seu afastamento é máximo, é possível de vê-lo mesmo de dia.
    Fotos: No topo, Vênus registrado pela sonda Galileu, em 10 de fevereiro de 1990. Acima, imagem de radar mostra a superfície do planeta, centrado a 180 graus de longitude. A cena foi feita pela sonda Magalhães em 29 de outubro de 1991. Créditos: Nasa/JPL/Wikimedia Commons.

    
    
    

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