Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

domingo, 11 de setembro de 2011

PLANETA URANO


  • Rotação: 17 horas 52 minutos

  • Translação: 84 anos

  • Diâmetro: 51118 km

  • Temperatura: -193 C

  • Gravidade: 7.77 m/s^2

  • Luas: 27 confirmadas

  • Composição da atmosfera: Helio, metano e Hidrogênio



  • Urano foi descoberto em 1781 por Willian Herschel (1738-1822), quando recebeu o nome de Georgium Sidus, em homenagem ao rei Jorge III do Reino Unido. Somente em 1850 foi rebatizado de Urano, de acordo com a tradição de dar aos planetas, nome de deuses.
    Urano é o sétimo planeta mais distante do Sol e situa-se entre as órbitas de Saturno e Netuno e tem pelo menos 27 satélites conhecidos.
    Seu seu diâmetro é de cerca de 51 mil km, isto é, 4 vezes maior que a Terra.
    Umas das mais interessantes características de Urano é sua inclinação axial, próxima a 90º, ou seja, Urano praticamente rotaciona "deitado".
    Suas regiões equatoriais são tenuamente expostas à luz e energia solar e o que permanece incógnito é o fato da temperatura destas regiões não serem menores do que as temperaturas registradas nos pólos, já que estes estariam mais sujeitos à radiação solar. Acredita-se que haja algum tipo de geração de calor e que a dinâmica da atmosfera promova de alguma forma o aquecimento das regiões equatoriais, mas até o momento não há consenso entre os cientistas.

    Atmosfera
    Se comparada aos outros planetas gasosos (ou jovianos), a astmosfera superior de Urano é muito calma. A análise de imagens mostrou que as variações de cor não ultrapassam 5%, e especificamente a região verde do espectro visível é provavelmente causada pela absorção seletiva da luz solar por parte do metano presente em sua atmosfera.
    Como a inclinação do eixo de rotação chega a 82.5 graus, apenas uma parte do planeta é iluminada enquanto a outra passa por períodos de até 42 anos na escuridão. Esse fenômeno é único no sistema solar, provocando no planeta profundas mudanças de circulação atmosférica.

    Superfície
    Mesmo sendo um planeta gasoso, sua massa é pequena quando comparada ao gigante Júpiter. No entanto, o estudo dos dados enviados pela sonda Voyager II mostraram que o núcleo de Urano é mais denso e de composição muito diferente quando comparado a Júpiter e Saturno.
    Urano apresenta ainda quantidades relativas de gelo, carbono, oxigênio, silício, nitrogênio e ferro, no lugar da predominância do hidrogênio e hélio encontrada em Saturno e Júpiter.
    Os modelos sobre a estrutura interna são bem confiáveis e mostram que tanto Urano como Netuno possuem núcleos constituidos de silício, ferro e outros elementos pesados em menor quantidade.

    Campo Magnético
    Durante a passagem por Urano, a Voyager II detectou um campo magnético inclinado 58 graus com o eixo de rotação, mas que não passava pelo centro do mesmo.
    Os astronômos pensaram que se tratava do único caso no Sistema Solar e que talvez por coincidência a sonda tivesse passado pelo planeta no exato momento de inversão desse campo, a exemplo do que já ocorreu na Terra.
    Porém quando a sonda Voyager II passou por Netuno em 1989, essa situação deixou de ser um mero acaso, já que Netuno também tinha o campo magnético muito parecido, inclusive inclinado próximo de 50 graus e também deslocado do centro da metade do raio.

    Explicando
    Uma das teorias usadas para explicar a formação desse campo é a das correntes elétricas no interior do planeta.
    Na Terra, os movimentos do fluido de níquel e ferro derretidos no núcleo geram as correntes elétricas, que por sua vêz geram o campo magnético. Já em Júpiter e Saturno, o hidrogênio em sua forma metálica é quem conduz a corrente elétrica, gerando o campo magnético.
    Quando se trata de Urano e Netuno, há uma quantidade maior de gelo e também menos hidrogênio do que em Júpiter, por isso é possível que os núcleos desses dois planetas sejam relativamente isolantes.
    No entanto, um dínamo elétrico parece operar no interior desses planetas, só que ao redor do núcleo e não no interior. Isso explica o fato de o campo não passar pelo centro do planeta.
    Porém a explicação de como isso ocorre é provavelmente a complexa interação entre os fluidos do interior dos dois planetas aliado às suas rotações.
    O modelos de estrutura interna indicam a presença, embora pequena, de ferro, silício e outros elementos que formam uma substância rochosa com propriedades físicas diferentes das conhecidas em rochas comuns.

    Satélites NaturaisAs cinco maiores luas de Urano foram descobertas entre 1787 e 1848 e são conhecidas como as grandes luas de Urano. A missão Voyager detectou mais dez satélites entre 1985 e 1986 e outras foram descobertas recentemente, elevando o número de satélites naturais para 27.

    Anéis de UranoOs anéis de Urano foram descobertos somente em 1977, por ocultação de uma estrela, usando-se numa série de fotos para análise da atmosfera uraniana.
    Os anéis localizam-se na parte interna das órbitas dos satélites. Possuem muitas divisões, são opacos e bastante estreitos, com menos de cem quilômetros quilômetros no sentido radial.
    Até onde se sabe, são formado de gêlo e partículas escuras que não refletem mais que que 5% da luz incidente.
    Sua origem também é incerta, mas acredita-se que sua formação se deu devido a choques de pequenos satélites, mas a escassez de dados ainda não permite formular hipóteses mais concretas.
    Fotos: No topo, planeta Urano registrado pela sonda americana Voyager 2 no dia 10 de janeiro de 1986, a uma distância de 18 milhões de quiômetros. Acima, Urano e seus anéis, visto pelo telescópio espacial Hubble em 24 de julho de 2005. Crédito: Nasa/Hubble Space Telescope.

    
    
    

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