Introdução
Lambert/Hulton Archive/Getty Images É elementar. A explicação mais simples geralmente é a correta. |
Essa linha de pensamento é chamada navalha de Occam. Ela é usada de várias formas ao redor do mundo (em inglês), como um meio de retalhar um problema ou uma situação e eliminar elementos desnecessários. O que chamamos de navalha, porém, é um pouco diferente do que seu autor escreveu a princípio. Existem duas partes que são consideradas os fundamentos da navalha de Occam e elas foram escritas originalmente em latim (em inglês):
- O Princípio da Pluralidade - A pluralidade não deve ser determinada sem necessidade
- O Princípio da Parcimônia - Não há por que fazer com mais o que pode ser feito com menos
Pense nos sistemas simples da natureza, como os vírus e as plantas, e na habilidade que eles possuem de realizar tarefas complexas, como causar uma infecção e fazer a fotossíntese (em inglês). Valorizamos esses modelos simples. E quando se trata de sistemas produzidos pelo ser humano, costumamos basear as estruturas em coisas que já sabemos como funcionam - a explicação mais simples para nós -, como uma memória de computador baseada em nossos próprios processos cerebrais. Tudo isso aponta para os princípios da pluralidade e da parcimônia.
Uma das principais coisas que a navalha de Occam revela, no entanto, é a subjetividade com a qual vemos o universo. É claro que o céu é azul, sabemos disso só de olhar para ele, mas de que tom de azul ele é exatamente? Qualquer um que já tenha se envolvido em uma discussão para ver se uma meia escura é preta ou azul-marinho consegue compreender a influência de nossa visão de mundo e como ela afeta nossas decisões.
Neste artigo, vamos examinar a capacidade de distorção da navalha de Occam, assim como quem a distorce, a valoriza e a evita. Primeiro, porém, quem desenvolveu essa idéia, que é simples mas ao mesmo tempo complexa? Na próxima seção, vamos aprender sobre o autor da navalha de Occam.
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