Os séculos XVI e XVII tiveram a ascensão de uma classe poderosa que se opunha ao modo de produção feudal. Nesta época iniciou o sistema de cooperação e, dessa forma, a produção deixou de se apresentar em atos isolados para se constituir num esforço coletivo.
René Descartes (1596-1650) escreveu o famoso Discurso do método que mostrou os passos para o estudo e a pesquisa; criticou o ensino humanista e propôs a matemática como modelo de ciência perfeita.
O século XVI assistiu a uma grande revolução lingüística: exigia-se dos educadores o bilingüísmo, o latim como língua culta e o vernáculo como língua popular.
João Amos Comênio
(1592-1670) escreveu a Didática magna considerada como método pedagógico para ensinar com rapidez e sem fadiga. Ensinava as "sombras das coisas", isto é, o conhecimento das coisas.
O pensamento pedagógico moderno caracterizava-se pelo realismo.
A pedagogia realista pregava a superioridade do domínio do mundo exterior sobre o domínio do mundo interior. Desenvolveu a paixão pela razão e o estudo da natureza. De humanista a educação tornou-se científica. O conhecimento só tinha valor quando preparava para a vida e para a ação.
No século XVII aparece a luta das camadas populares pelo acesso à escola. A classe trabalhadora podia e devia ter um papel na mudança social. Também neste período, surgiram várias ordens religiosas católicas que se dedicavam à educação popular. Muitas dessas escolas ofereciam ensino gratuito na forma de internato. Tratava-se de uma educação filantrópica e assistencialista.
Fonte: www.sfc.br
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