O espaço pode ser natural, onde ainda não teve a interferência do homem e humanizado, quando sofreu transformação proveniente da ação humana. Assim, entendemos por espaço geográfico, então, aquele cuja configuração tem a marca do homem.
Espaço é uma realidade física, química e biológica, formada por uma biodiversidade, de onde o homem retira os recursos naturais para sua sobrevivência. Por outro lado, o tempo é sucessão dos acontecimentos sociais, políticos, culturais e econômicos no espaço. O fluxo dos acontecimentos e a práxis social dão contorno a maneira como o homem constrói o espaço. Neste caso, a relação antropológica interfere no espaço e cria as condições de existência da sociedade humana. Sendo assim, o espaço ganha uma dimensão social e política.
Considera-se, então, que as relações espaço e tempo são fundamentais, não apenas no estudo da geografia, mas em qualquer componente curricular; visto que sempre que desejamos realizar uma leitura da realidade recorremos a estas categorias, pois temos que localizar o fenômeno no lugar e na época.
Sendo assim, pensar um ensino de qualidade nos remete sempre às reflexões sobre as interações sociais e políticas dos atores sociais dos lugares referidos e do momento em que vivemos; então, não é possível se construir conhecimentos significativos sem envolvimento crítico com a realidade em que vivemos, isto é, na relação dialética espaço-tempo.
Referências
bibliográficas
Milton. Por
uma outra globalização: do pensamento único à consciência um
universal.
Rio de Janeiro: Recorde, 2000.
Espaço é uma realidade física, química e biológica, formada por uma biodiversidade, de onde o homem retira os recursos naturais para sua sobrevivência. Por outro lado, o tempo é sucessão dos acontecimentos sociais, políticos, culturais e econômicos no espaço. O fluxo dos acontecimentos e a práxis social dão contorno a maneira como o homem constrói o espaço. Neste caso, a relação antropológica interfere no espaço e cria as condições de existência da sociedade humana. Sendo assim, o espaço ganha uma dimensão social e política.
O tempo serve de referências para estudo das experiências humanas no espaço. Ele guarda verdades, de repente as revela. Também, produzem paradoxos, contradições, ambigüidades e nos dá possibilidades de pensar e repensar, assim, construir conhecimentos e constituir saberes. Mas, o tempo é único, depois que passa não volta mais. Quem perde um determinado tempo jamais o recupera como tal, logo, os acontecimentos são singulares.
Na prática, no lugar o homem trabalha, no sentido antropológico, (para sobrevivência, desde épocas remotas), e econômico, na sociedade capitalista, por exemplo, quando explora o espaço com o intuito de produzir riquezas. Neste sentido, a dinâmica das ações humanas no lugar se modifica ao longo dos tempos, de acordo com as necessidades e das formas de relações dos homens com a natureza e entre eles. Sendo assim, “o lugar como categoria de análise pressupõe que se vislumbre o espaço geográfico – objeto de estudo – considerado em seus aspectos relativos e relacionais ao contexto em que se insere” (CALLAI, 2006, p. 88).
Portanto, pensar a geografia é refletir sobre as formações e transformações do espaço e dos lugares; a partir da dinâmica das relações sociais, políticas, econômicas e culturais. Assim, temos a clareza que este tema não se esgotou, pois é complexo. No entanto, acredito que conseguimos estabelecer um diálogo interessante acerca deste assunto. Considera-se, então, que as relações espaço e tempo são fundamentais, não apenas no estudo da geografia, mas em qualquer componente curricular; visto que sempre que desejamos realizar uma leitura da realidade recorremos a estas categorias, pois temos que localizar o fenômeno no lugar e na época.
Sendo assim, pensar um ensino de qualidade nos remete sempre às reflexões sobre as interações sociais e políticas dos atores sociais dos lugares referidos e do momento em que vivemos; então, não é possível se construir conhecimentos significativos sem envolvimento crítico com a realidade em que vivemos, isto é, na relação dialética espaço-tempo.
Referências
bibliográficas
CALLAI.
Helena C. Estudar o lugar para compreender o mundo. In.
CASTROGIOVANNI. Antônio C. Ensino
de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano.
5ª Ed. Porto Alegre: 2006, p. 83-134.
SANTOS,Helena C. Estudar o lugar para compreender o mundo. In.
CASTROGIOVANNI. Antônio C. Ensino
de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano.
5ª Ed. Porto Alegre: 2006, p. 83-134.
Milton. Por
uma outra globalização: do pensamento único à consciência um
universal.
Rio de Janeiro: Recorde, 2000.
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